ENTREVISTA

               Mês da Enfermagem: Celebrando a Dedicação e o Compromisso dos Profissionais

James Francisco Pedro dos Santos- Presidente do Coren-SP. 

Enfermeiro, especialista em Urgência, Emergência e Titulado em Enfermagem em Terapia Intensiva. Supervisor de enfermagem licenciado da Educação Permanente do Hospital Ipiranga; docente dos cursos de pós-graduação da Faculdade Israelita Albert Einstein e Ensine. É membro da Associação Brasileira de Enfermagem em Terapia Intensiva e Instrutor do Curso ATCN e de simulação realística.

NURSING:Como o Coren-SP está se preparando para enfrentar os desafios da enfermagem no futuro?

James Francisco: O Coren-SP tem como grande motivação para suas atuações a proximidade com o profissional de enfermagem. Portanto, está sempre atento às mudanças na assistência à saúde, seja pelas características populacionais ou pelas mudanças causadas pela pandemia, pelas inovações tecnológicas ou outros fatores que possam impactar na saúde da população. O Coren-SP conta com grupos de trabalho vinculados às Câmaras Técnicas voltadas a diversos temas, como saúde digital e empreendedorismo, que estão em consonância com as novas tendências de atuação.

NURSING: Como o Coren-SP contribui para a formação continuada dos profissionais em São Paulo?

James Francisco: O Coren-SP conta com uma unidade exclusivamente voltada ao aprimoramento profissional: o Coren-SP Educação. Essa unidade tem laboratórios de simulação, uma equipe de educação formada por profissionais especializados e com atividades presenciais, online e nos dois formatos concomitantemente, além de convidados especiais que versam sobre os mais variados assuntos. Também instituiu cursos detalhados via plataforma de educação digital, que já atingiram milhares de profissionais e também estudantes. Além disso, realiza transmissões ao vivo online e seminários, webinários e diversos eventos temáticos. Todas essas atividades são gratuitas e abertas a todos os profissionais de enfermagem do estado de São Paulo.

NURSING: Como o Coren-SP se posiciona em relação aos debates atuais sobre a regulamentação da telemedicina na enfermagem?

James Francisco: A telenfermagem foi regulamentada pelo Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) em 2022 e é uma prática extremamente abrangente, que engloba consulta de enfermagem, interconsulta, consultoria, monitoramento, educação em saúde e acolhimento da demanda espontânea, mediadas pelas tecnologias de informação e comunicação (TIC) e de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Ela expande a atuação da enfermagem, ao mesmo tempo que também deve ser norteada pelos princípios éticos e pela segurança na assistência. É também um importante instrumento de democratização no acesso à saúde.

 Ana Lúcia C L Abrahao, Superintendente Assistencial do Hcor

NURSING; Qual o papel da gestão do hospital e como se envolve na tomada de decisões sobre políticas e procedimentos do hospital?

 Ana Lúcia: Os líderes atuam como protagonistas no modelo assistencial que envolve a tomada de decisão. Eles têm um importante papel na comunicação, delegação, gestão e desenvolvimento da equipe, coordenação do cuidado junto aos pacientes e a participação em procedimentos de maior relevância. Dentre as atividades de políticas e procedimentos, nossa maior preocupação é assegurar a continuidade do cuidado e cultura de segurança para promover um posicionamento diferenciado no mercado.

NURSING: Quais as principais estratégias adotadas pelo hospital para garantir a segurança do paciente durante a prestação de cuidados da enfermagem?

 Ana Lúcia: O Hospital assume as seguintes estratégias para garantir a segurança do paciente durante a prestação do cuidado: além de cuidado baseados em protocolos, rotina e procedimentos, temos um alinhamento no nosso modelo assistencial que pressupõe que o cuidado integrado junto à equipe multidisciplinar nos auxilie com a melhor tomada de decisão. Neste caso, temos várias ferramentas que utilizamos diariamente com o intuito de somar aos processos, dentre eles: 

Safety Huddle – uma reunião diária com todas as lideranças para sabermos as principais necessidades de pacientes, acompanhantes e equipe assistencial;

Reunião recorrente de discussões de eventos para uma tratativa e busca de oportunidades de melhorias;

Gestão de discussões de indicadores para avaliarmos a performance do cuidado prestado e reunião para discussão das análises e processo de melhoria;

Acompanhamento dos mapas de risco das unidades com ênfase aos riscos assistenciais para que seja de conhecimento da equipe assistencial que presta cuidado diário.

Educação assistencial para garantir um cuidado prestado ao paciente com qualidade e excelência baseado em evidência.

NURSING: Como a sra. lida em situações de emergência ou desafiantes que exigem a colaboração da equipe de enfermagem?

Ana Lúcia: A equipe de enfermagem precisa participar de todas as decisões tomadas diariamente e, em momentos desafiadores, fazemos isso por meio do estabelecimento de vínculos de confiança e empoderamento, proporcionando uma comunicação efetiva para alinhar expectativas. Como atualmente os hospitais têm passado por um momento de alta ocupação, maior elevação de absenteísmo, precisamos estar cada vez mais próximos da equipe de enfermagem trabalhando os conflitos.

Mariane Reis, Coordenadora de Enfermagem - IBCC Oncologia - São Camilo

NURSING: Qual o papel da coordenação do hospital e como se envolve na tomada de decisões sobre políticas e procedimentos do hospital?

Mariane Reis: A coordenação assistencial é responsável por gerenciar a sua área em diversas vertentes, como gestão de pessoas, desenvolvimento individual de cada profissional, análise de custo com foco na rentabilidade da instituição, identificação de causa raiz das fragilidades dentro dos processos assistenciais e administrativos, a fim de proporcionar excelência operacional na linha do cuidado, mensurados por meio de indicadores assistenciais e estratégicos. No IBCC Oncologia - São Camilo, temos os encontros de liderança, que são o fórum para o desdobramento da tomada de decisão com base no planejamento estratégico da instituição.

NURSING: Quais as principais estratégias adotadas pelo hospital para garantir a segurança do paciente durante a prestação de cuidados da enfermagem?

Mariane Reis:  Promovemos a educação continuada para os profissionais de saúde com treinamentos periódicos, baseados em protocolos assistenciais e de segurança ao paciente, assegurando conhecimento prático e teórico para a enfermagem e equipe multiprofissional, sanando possíveis dúvidas para garantir alta qualidade nas práticas de cuidado, revisão dos protocolos, padronização, melhoria dos processos e registro de não conformidades e eventos adversos.

O trabalho da coordenação, em conjunto com o time de qualidade e de assistência, é fundamental para conseguirmos identificar precocemente possíveis fragilidades e elaborarmos planos de ação de forma assertiva para a melhoria contínua.

NURSING:Quais os principais desafios que o hospital enfrenta nos dias atuais? E como o hospital está fazendo para superá-los?

Mariane Reis: Nos dias atuais dentro do hospital vivenciamos o reflexo da pandemia de COVID-19. Foram dois anos desafiadores para todos os profissionais que trabalham em ambiente hospitalar, com impacto principalmente no quesito saúde mental e física. A criação de vínculo com os profissionais é de suma importância, ter uma gestão de portas abertas para acolher, escutar e encaminhar para um acompanhamento profissional caso haja necessidade é o diferencial.  No IBCC Oncologia - São Camilo, o pessoal de medicina do trabalho oferece o programa ATITUDE, disponibilizando atividades como: acupuntura, auriculoterapia, grupo terapêutico, educação financeira, ginástica funcional, meditação, entre outras. Os profissionais têm acesso às atividades internas conforme interesse e por meio da gestão de saúde corporativa, a instituição facilita o agendamento de consultas médicas e suas especialidades aos profissionais de saúde, proporcionando o cuidado humanizado.

Lúcia Haboba, professora e coordenadora do curso de Enfermagem da Universidade Estácio de Sá- São Paulo

NURSING: Como o programa de enfermagem da Estácio integra tecnologia e inovação em seu currículo e prática de ensino?

Lúcia Haboba: O curso de Enfermagem da Estácio tem como organização curricular práticas inovadoras, trabalhando em função da autonomia do aluno, contando com " Minha Estácio", o aplicativo do aluno e o SIA (Sistema de Informações Acadêmicas), em que o aluno tem acesso as disciplinas, planos de ensino, calendário acadêmico, acessos a secretaria, biblioteca virtual e financeiro totalmente digital. Além do SAVA (o ambiente virtual de aprendizagem), com as aulas que ocorrem como complemento das aulas presenciais e todo o conteúdo das disciplinas EAD, simulados e avaliações. Tendo ainda o professor, as equipes no "Teams", a possibilidade de solicitar trabalhos, comunicados e uma interação maior com os alunos. Também promove ciclos de avaliação de aprendizado com conteúdos complementares aos da sala de aula e garantindo pontos na nota do bimestre, além do "Prepara" (aula online, ao vivo) que faz uma revisão dos conteúdos dos planos de aula, às vésperas das avaliações.

NURSING: Quais as medidas adotadas pela Estácio para garantir a qualidade da formação dos alunos de enfermagem?

Lúcia Haboba: A qualidade da formação dos alunos de Enfermagem é garantida pelas práticas em laboratórios de anatomia, microbiologia, Histologia, laboratório de Semiologia e Sociotécnica com simulação realística, ações em saúde, projetos de pesquisa e extensão, garantindo a atualização permanente e as pesquisas mais atuais em saúde. Além dos estágios que ocorrem durante o último ano da graduação, em UBSs e hospitais dentro das modalidades de atendimentos.

Também temos o preparo para o Enade (Exame Nacional do Ensino Superior), garantindo uma constante busca pela excelência, preparando o futuro profissional para o mercado de trabalho. A característica da Estácio é a constante capacitação docente e da coordenação para uma melhor atuação em sala de aula.

NURSING: Qual a visão da faculdade em relação ao papel do enfermeiro na sociedade atual?

Lúcia Haboba: O enfermeiro tem papel fundamental no processo de assistência, gestão de equipes e cuidados ao ser humano.

A grande importância de uma comunicação efetiva é terapêutica, uma formação humanizada, a visão do ser humano em uma visão holística, compreendendo as necessidades básicas de um indivíduo fragilizado, doente e que precisa ser cuidado por uma equipe de Enfermagem que conheça as técnicas e esteja capacitada no cuidado ao ser humano em todas as etapas. Isso desde a atenção primária (Unidade Básica de Saúde), na promoção e prevenção à saúde. Na atenção secundária, nas especialidades. E claro, na atenção terciária, sendo hospitais, urgência e emergência. 

Maria Cristina de Mello, coordenadora de Enfermagem do Centro Universitário São Camilo – SP

NURSING: Como o programa de enfermagem da universidade integra tecnologia e inovação em seu currículo e prática de ensino?

Maria Cristina: A tecnologia permeia toda a nossa matriz curricular, desde o início do curso. No primeiro semestre temos uma unidade curricular denominada “Projeto – Tecnologia aplicada à Enfermagem”, que procura integrar o conteúdo das demais unidades do semestre e tem o propósito de desenvolver um produto tecnológico. Aliás, temos nos surpreendido com a produção dos alunos ao final da unidade curricular.

Temos um concurso de Inovações Tecnológicas que acontece juntamente com a Semana de Enfermagem, em que os alunos são estimulados a apresentar as produções que desenvolveram no ano, e os trabalhos premiados são encaminhados ao nosso Laboratório de Empreendedorismo e Inovação do Centro Universitário São Camilo, que é responsável por incentivar projetos idealizados por nossos alunos e docentes. Lá eles recebem apoio e mentoria de profissionais especializados, até que estejam aptos a serem lançados no mercado em busca de investidores.

NURSING: Quais as medidas adotadas pela universidade para garantir a qualidade da formação dos alunos de enfermagem?

Maria Cristina: Temos inúmeras ações que prezam pela qualidade do ensino de Enfermagem, dentre elas gostaria de iniciar pela matriz curricular.

A nossa matriz curricular vigente é oriunda de um movimento institucional que reestruturou as matrizes curriculares de todos os cursos de graduação, e pautada em um modelo de ensino-aprendizagem voltado ao desenvolvimento de competências e à articulação dos diversos saberes. A partir de uma concepção de currículo interdisciplinar e interprofissional, busca-se atribuir ao discente o protagonismo em sua própria aprendizagem, colocando-o no papel de construtor ativo do conhecimento e estimulando sua autonomia de forma crescente. Assim, a matriz curricular do curso de graduação em enfermagem é organizada por competências e marcada por uma relação indissociável entre teoria e prática.  Foi construída a partir do delineamento do perfil do egresso e tem como referência as competências necessárias para o desenvolvimento e alcance do perfil profissiográfico desejado.

Há um investimento importante nos Programas de  monitorias, que têm a finalidade de desenvolver habilidade didática e despertar o potencial do estudante monitor para docência e pesquisa, e que vão das unidades curriculares de trilhas institucionais estruturantes de formação como Estrutura Macroscópica e Microscópica do Corpo Humano e O Indivíduo, Mecanismos de Defesa, Adaptação às Agressões Externas e Processo de Doenças, as quais atendem às demandas dos diversos cursos de graduação, aos programas relacionados ao processo de cuidar como Procedimentos de Enfermagem, Simulação Realística, Processo de cuidar na Saúde da Mulher e da Criança.

As Ligas Acadêmicas oferecem aos alunos a oportunidade de se aprofundar em temas específicos, além de viverem intensamente a vida universitária.

Os Congressos e Eventos, como o Congresso Multiprofissional e a Semana de Enfermagem estimulam o aprimoramento do conhecimento e o desenvolvimento de pesquisas, assim como a apresentação de seus resultados.

Os projetos de extensão universitária que oportunizam ao aluno exercitar o aprendizado e cidadania extramuros.

O nosso Escritório de Relações Internacionais que busca constantemente ampliar os convênios com instituições de ensino de países da América Latina, Europa e América.

 Fátima Gerolin, Diretora-executiva assistencial do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

NURSING: Qual o papel da coordenação do hospital e como se envolve na tomada de decisões sobre políticas e procedimentos do hospital?

Fátima Gerolin: A equipe de Enfermagem é o grande contingente de profissionais na área hospitalar e, como é de conhecimento de muitos, é uma equipe que contempla enfermeiros, técnicos de enfermagem e em algumas instituições, auxiliares de enfermagem. No caso do Hospital Alemão Oswaldo Cru, , temos a equipe que assiste diretamente a paciente composta por enfermeiros e técnicos de enfermagem. É fundamental para um time e, no caso falando da enfermagem, ter um líder para assumir diversas atribuições na rotina do dia a dia da assistência, podendo estas atribuições estarem relacionadas ao cuidado direto do paciente ou a gestão da equipe que entrega o cuidado nas mais diversas áreas, desde o paciente internado em unidades de internação, UTIs, que são atendidos em ambulatórios, pronto atendimento, entre outras. No modelo ideal, e este é o nosso caso, temos pelo menos um nível de coordenação de enfermagem em cada área que atende pacientes. Na hierarquia, liderando um time maior temos gerentes de enfermagem e, no caso do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, temos uma Diretoria-Executiva Assistencial, cargo este ocupado por uma enfermeira. Neste papel executivo, a enfermeira tem uma função corporativa e matricial de alinhamento e manutenção da prática profissional multidisciplinar e mais especificamente aqui falando, da enfermagem. Temos um modelo assistencial descrito e divulgado para toda a organização, que é o Modelo Assistencial Hospital Alemão Oswaldo Cruz, onde deixamos clara a filosofia, as teorias e todas as premissas que estabelecemos como condutas norteadoras na entrega do cuidado. A manutenção deste modelo está pautada em treinamentos frequentes e auditorias para alinhamento de conhecimento, comportamento e prática profissional. Portanto, podemos dizer que o papel no nível mais elevado da estrutura assistencial, tem como responsabilidade manter e elevar a qualidade e a excelência na entrega do cuidado, bem como contribuir diretamente para melhores resultados e experiência para os pacientes e seus familiares.

NURSING: Quais as principais estratégias adotadas pelo hospital para garantir a segurança do paciente durante a prestação de cuidados da enfermagem?

Fátima Gerolin: Como o Hospital Alemão Oswaldo Cruz é certificado pela Joint Commission International desde 2007, este tem sido um excelente recurso para a manutenção e a busca incessante de um cuidado de qualidade e com segurança. A instituição oferece recursos adequados para a prática profissional, desde recursos materiais bem como recursos humanos, com práticas que mantêm o nível de exigência como auditorias, reconhecimento por melhores práticas, revisão periódica de rotinas e procedimentos, sempre tendo como base o cuidado baseado em evidências e boas práticas na área da saúde. Temos um sistema estabelecido e divulgado para notificação de eventos adversos, bem como um processo e comissões especializadas na análise e gerenciamento de risco multiprofissional para evitar que situações de risco possam atingir o paciente. A equipe de enfermagem participa de várias iniciativas para garantir uma visão constante de melhoria e excelência na assistência, entre elas, os Núcleos de Segurança do Paciente, auditorias internas, revisão de protocolos entre outros. Estimulamos e temos iniciativas para manter uma cultura justa no sentido de manter o estímulo de um ambiente seguro para se tratar de eventos adversos e quase falha também. Além disso, temos práticas de coleta, análise e divulgação de indicadores que demonstram a qualidade e a segurança assistencial, sempre nos comparando com o nosso próprio histórico bem como com instituições de referência nacional e internacional.

NURSING: Como o Sr. (Sra.) lida em situações de emergência ou desafiantes que exigem a colaboração da equipe de enfermagem?

Fátima Gerolin: Diante de situações mais desafiadoras, onde há a necessidade de uma maior participação ou comprometimento da equipe de enfermagem, existe sempre uma boa relação das lideranças e das equipes de enfermagem, facilitando a comunicação e estabelecimento de planos de ação. Uma situação que vem em primeiro lugar na mente com esta pergunta, sem dúvida, foi o que vivemos desde o início da chegada da pandemia da Covid no Brasil. Todos os esforços foram feitos nas mais diversas áreas da organização, porém não tem como não lembrarmos dos desafios impostos para a equipe de enfermagem. Vivemos esta situação mundial, nunca vista pela nossa geração, e que, portanto, nos colocou à prova de como situações inesperadas podem surtir efeitos nunca imaginados também. Vivemos aqui no Hospital Alemão Oswaldo Cruz a situação da pandemia com uma enorme contribuição dos profissionais de enfermagem no sentido de não “abandonarem” suas responsabilidades mesmo num cenário tão incerto. Foi muito gratificante ver a resposta de um time de profissionais dedicados que mantiveram seu propósito de cuidar do ser humano dentro das condições possíveis na ocasião, mesmo correndo alguns riscos e dentro daquilo que tínhamos de conhecimento de como se proteger. Este é um dos exemplos mais valiosos para percebermos o grande nível de colaboração da equipe de enfermagem.