Outubro Rosa: avanço da tecnologia e novos protocolos permitem tratamentos mais eficazes e menos invasivos para o câncer de mama
2021-10-06
Em 2020, o câncer de mama feminino ultrapassou o câncer de pulmão como a principal causa de incidência global da doença, com cerca de 2,3 milhões de novos casos, representando 11,7% dos indivíduos acometidos, conforme dados do Observatório Global de Câncer (GLOBOCAN). Neste cenário, o progresso tecnológico da medicina é uma ferramenta essencial para aumentar o bem-estar físico e emocional das pacientes oncológicas.
A relevância de um diagnóstico precoce
O diagnóstico precoce, dado no período em que o tumor ainda não é palpável, aumenta em até 95% as chances de cura da doença. E para isso, é fundamental o rastreamento com os exames de imagem, que são capazes de antecipar o diagnóstico do câncer, em média, de 6 a 10 anos.
De acordo com o Dr. Gustavo Badan, médico da equipe de imaginologia mamária do Hospital Santa Catarina - Paulista, os exames preventivos são essenciais para assegurar um diagnóstico eficaz. "A principal ferramenta no diagnóstico do câncer de mama é a mamografia, que deve ser realizada a partir dos 40 anos de idade. Este exame, se realizado anualmente, diminui a mortalidade em 34% dos casos. Atualmente, existe também a tomossíntese, chamada por alguns de mamografia 3D, que, em combinação com a mamografia, aumenta a taxa de detecção da doença", adiciona.
"Além destas, a ultrassonografia é um exame extremamente valioso para avaliar as chamadas 'mamas densas', em mulheres grávidas ou mais jovens. Há também a ressonância magnética, exame altamente sensível para a detecção do câncer de mama e importante aliado para mulheres com maior risco frente a doença" complementa.
Evoluções tecnológicas em destaque
De acordo com o Dr. Aumilto Júnior, oncologista do Hospital Santa Catarina - Paulista, a evolução da oncologia transformou a percepção clínica sobre a doença. "Com a adoção de protocolos de atendimento personalizados e novas tecnologias, o câncer de mama passou a ter índices melhores de cura, com muitas opções de métodos diagnósticos e tratamentos. Dependendo da evolução da doença e do perfil das pacientes, muitas não vão precisar de quimioterapia, mas sim de estratégias mais individualizadas de endocrinoterapia. Além disso, a evolução da radioterapia proporciona alternativas com menor toxicidade em relação aos protocolos do passado", reforça.
A endocrinoterapia, também chamada de terapia hormonal, consiste na retirada ou administração de hormônios em pacientes. No caso do câncer de mama, este recurso previne que as células do tumor entrem em metástase, ou seja, invadam os órgãos próximos à região afetada. O método é um complemento importante à quimioterapia no combate à doença.
A evolução do tratamento cirúrgico
Deve-se destacar também o avanço nos procedimentos cirúrgicos de retirada do tumor, que estão se tornando cada vez menos invasivos, garantindo menor prazo de cicatrização e dano reduzido às áreas afetadas. "Novas técnicas cirúrgicas têm transformado essa fase da vida das pacientes. Estas asseguram resultados estéticos excelentes, contribuindo para o bem-estar físico e emocional daquelas que tiveram que passar pela remoção da região afetada. Hoje em dia, os resultados que vemos dos mastologistas e cirurgiões plásticos são muito bem recebidos pelas pacientes, elas ficam realmente felizes", afirma o Dr. Aumilto.
Atenção aos possíveis sintomas e fatores de risco
Segundo o Dr. Badan, deve-se dar atenção aos sinais que podem indicar a presença do câncer. "Nódulos palpáveis, surgimento de assimetrias de uma mama em relação a outra, deformações, retração de pele, saída de fluidos, endurecimento da mama, vermelhidão, erosões ou buracos na pele estão entre os principais sintomas. O ideal é não esperar por estes indícios e procurar anualmente um mastologista ou ginecologista", adiciona.
"Vale notar que um histórico familiar associado ao câncer de mama afeta diretamente as chances frente ao desenvolvimento de tumores desta natureza. Além deste fator, destacam-se o estresse emocional, obesidade, dieta gordurosa, sedentarismo, tabagismo e excesso no consumo de bebidas alcoólicas. Portanto, o controle e monitoramento destes estão entre as medidas preventivas mais eficazes", ressalta. Fonte: Stefanie Malo
O diagnóstico precoce, dado no período em que o tumor ainda não é palpável, aumenta em até 95% as chances de cura da doença. E para isso, é fundamental o rastreamento com os exames de imagem, que são capazes de antecipar o diagnóstico do câncer, em média, de 6 a 10 anos.
De acordo com o Dr. Gustavo Badan, médico da equipe de imaginologia mamária do Hospital Santa Catarina - Paulista, os exames preventivos são essenciais para assegurar um diagnóstico eficaz. "A principal ferramenta no diagnóstico do câncer de mama é a mamografia, que deve ser realizada a partir dos 40 anos de idade. Este exame, se realizado anualmente, diminui a mortalidade em 34% dos casos. Atualmente, existe também a tomossíntese, chamada por alguns de mamografia 3D, que, em combinação com a mamografia, aumenta a taxa de detecção da doença", adiciona.
"Além destas, a ultrassonografia é um exame extremamente valioso para avaliar as chamadas 'mamas densas', em mulheres grávidas ou mais jovens. Há também a ressonância magnética, exame altamente sensível para a detecção do câncer de mama e importante aliado para mulheres com maior risco frente a doença" complementa.
Evoluções tecnológicas em destaque
De acordo com o Dr. Aumilto Júnior, oncologista do Hospital Santa Catarina - Paulista, a evolução da oncologia transformou a percepção clínica sobre a doença. "Com a adoção de protocolos de atendimento personalizados e novas tecnologias, o câncer de mama passou a ter índices melhores de cura, com muitas opções de métodos diagnósticos e tratamentos. Dependendo da evolução da doença e do perfil das pacientes, muitas não vão precisar de quimioterapia, mas sim de estratégias mais individualizadas de endocrinoterapia. Além disso, a evolução da radioterapia proporciona alternativas com menor toxicidade em relação aos protocolos do passado", reforça.
A endocrinoterapia, também chamada de terapia hormonal, consiste na retirada ou administração de hormônios em pacientes. No caso do câncer de mama, este recurso previne que as células do tumor entrem em metástase, ou seja, invadam os órgãos próximos à região afetada. O método é um complemento importante à quimioterapia no combate à doença.
A evolução do tratamento cirúrgico
Deve-se destacar também o avanço nos procedimentos cirúrgicos de retirada do tumor, que estão se tornando cada vez menos invasivos, garantindo menor prazo de cicatrização e dano reduzido às áreas afetadas. "Novas técnicas cirúrgicas têm transformado essa fase da vida das pacientes. Estas asseguram resultados estéticos excelentes, contribuindo para o bem-estar físico e emocional daquelas que tiveram que passar pela remoção da região afetada. Hoje em dia, os resultados que vemos dos mastologistas e cirurgiões plásticos são muito bem recebidos pelas pacientes, elas ficam realmente felizes", afirma o Dr. Aumilto.
Atenção aos possíveis sintomas e fatores de risco
Segundo o Dr. Badan, deve-se dar atenção aos sinais que podem indicar a presença do câncer. "Nódulos palpáveis, surgimento de assimetrias de uma mama em relação a outra, deformações, retração de pele, saída de fluidos, endurecimento da mama, vermelhidão, erosões ou buracos na pele estão entre os principais sintomas. O ideal é não esperar por estes indícios e procurar anualmente um mastologista ou ginecologista", adiciona.
"Vale notar que um histórico familiar associado ao câncer de mama afeta diretamente as chances frente ao desenvolvimento de tumores desta natureza. Além deste fator, destacam-se o estresse emocional, obesidade, dieta gordurosa, sedentarismo, tabagismo e excesso no consumo de bebidas alcoólicas. Portanto, o controle e monitoramento destes estão entre as medidas preventivas mais eficazes", ressalta. Fonte: Stefanie Malo