[1]José Gonçalves dos Santos. Graduando em Enfermagem pela Faculdade de Enfermagem; Universidade de Rio Verde, UniRV.

[2]Ana Paula Felix Arantes Orientadora, Doutoranda em Movimento Humano e Reabilitação (UniEvangélica), Professora convidada da Universidade e Rio Verde.

A IMPLEMENTAÇÃO DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM NO TRATAMENTO COM O USO DE EQUOTERAPIA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

RESUMO

Introdução: A equoterapia é um método terapêutico que utiliza o cavalo como mediador. A enfermagem desempenha um papel essencial na promoção da saúde e bem-estar dos pacientes. No entanto, há uma escassez de evidências sobre a integração da enfermagem na equoterapia, destacando a necessidade de investigações mais aprofundadas. Materiais e métodos: Este estudo consiste em uma revisão integrativa da literatura sobre a atuação da enfermagem na equoterapia. Foram selecionados 7 artigos de um total de 47 estudos identificados. A análise dos dados foi realizada em três etapas: pré-análise, exploração do material e tratamento dos resultados. Resultados e discussões: A equoterapia é uma prática terapêutica que utiliza o cavalo como mediador. A enfermagem desempenha um papel fundamental na equoterapia, promovendo a saúde e o bem-estar dos pacientes. A atuação do enfermeiro inclui diagnósticos precisos, monitoramento contínuo e intervenções personalizadas. Conclusão: A inclusão do enfermeiro na equoterapia é fundamental para garantir cuidados seguros e eficazes. Sua presença permite avaliações personalizadas, reduzindo riscos e promovendo reabilitação e bem-estar. Capacitação profissional e colaboração interdisciplinar são essenciais para uma atuação efetiva.

Palavras Chave: Equoterapia, Enfermagem, Interdisciplinaridade.

THE IMPLEMENTATION OF THE NURSING PROFESSIONAL IN THE TREATMENT WITH THE USE OF HIPPOTHERAPY: AN INTEGRATIVE REVIEW

ABSTRACT

Introduction: Equine-assisted therapy is a therapeutic method that uses the horse as a mediator. Nursing plays an essential role in promoting the health and well-being of patients. However, there is a scarcity of evidence on the integration of nursing in equine-assisted therapy, highlighting the need for more in-depth investigations. Materials and Methods: This study consists of an integrative literature review on the role of nursing in equine-assisted therapy. Seven articles were selected from a total of 47 identified studies. Data analysis was performed in three stages: pre-analysis, material exploration, and result treatment. Results and Discussions: Equine-assisted therapy is a therapeutic practice that uses the horse as a mediator. Nursing plays a fundamental role in equine-assisted therapy, promoting the health and well-being of patients. The nurse's role includes accurate diagnoses, continuous monitoring, and personalized interventions. Conclusion: The inclusion of nurses in equine-assisted therapy is essential to ensure safe and effective care. Their presence allows for personalized assessments, reducing risks and promoting rehabilitation and well-being. Professional training and interdisciplinary collaboration are essential for effective action.

Keywords: Equine-assisted therapy, Nursing, Interdisciplinarity.

LA IMPLEMENTACIÓN DEL PROFESIONAL DE ENFERMERÍA EN EL TRATAMIENTO CON EL USO DE LA HIPOTERAPIA: UNA REVISIÓN INTEGRADORA.

RESUMEN

Introducción: La hipoterapia es un método terapéutico que utiliza al caballo como mediador. La enfermeria desemoeña un papel esencial en la promoción de la salud y el bienestar de los pacientes. Sin embargo, hay una escasez de evidencia sobre la integración de la enfermería en la hipoterapia, lo que destaca la necesidad de más investigación. Materiales y métodos: Este estudio consiste en una revisión integradora de la literatura sobre el papel de la enfermería en la hipoterapia. Se seleccionaron 7 artículos de un total de 47 estudios identificados. El análisis de los datos se llevó a cabo en tres etapas: preanálisis, exploración del material y tratamiento de los resultados. Resultados y discusión: La hipoterapia es una práctica terapéutica que utiliza al caballo como mediador. La enfermería desempeña un papel clave en la hipoterapia, promoviendo la salud y el bienestar de los pacientes. El trabajo de la enfermera incluye diagnósticos precisos, seguimiento continuo e intervenciones personalizadas. Conclusión: La inclusión de enfermeras en hipoterapia es esencial para garantizar una atención segura y eficaz. Su presencia permite realizar evaluaciones personalizadas, reduciendo riesgos y promoviendo la rehabilitación y el bienestar. La formación profesional y la colaboración interdisciplinaria son esenciales para un rendimiento eficaz.

Palabras clave: Hipoterapia, Enfermería, Interdisciplinariedad.


  1. INTRODUÇÃO

A equoterapia é um método terapêutico que utiliza o cavalo como mediador no tratamento, integrando conhecimento técnico-científico em uma abordagem multidisciplinar que abrange as áreas de educação, equitação e saúde (7). Tradicionalmente, essa prática tem sido direcionada a indivíduos com necessidades especiais, incluindo deficiências físicas, mentais e sensoriais, além de auxiliar pacientes com dificuldades de adaptação social. Apesar do reconhecimento crescente da equoterapia como uma ferramenta terapêutica eficaz, a literatura ainda apresenta lacunas significativas quanto ao papel do profissional de enfermagem nesse contexto.

A enfermagem desempenha um papel essencial na promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde, atuando com autonomia e em conformidade com os preceitos éticos e legais (9). A incorporação desse profissional na equipe de equoterapia poderia contribuir para a promoção da saúde e o bem-estar dos pacientes, além de garantir a segurança e a eficácia do tratamento. No entanto, há uma escassez de evidências sobre a integração da enfermagem nesse ambiente e suas atribuições específicas nesse processo.

Segundo a Associação Nacional de Equoterapia (2009), os centros de equoterapia devem contar com uma equipe multiprofissional mínima, composta por fisioterapeuta, psicólogo e profissional de equoterapia. A inclusão do enfermeiro nesse contexto poderia ampliar a abordagem assistencial e otimizar os benefícios terapêuticos da equoterapia, demandando, assim, investigações mais aprofundadas sobre seu papel e impacto na prática clínica (8).

Além da necessidade de compreender o papel do profissional de enfermagem na equoterapia, é fundamental investigar como sua atuação pode contribuir para a segurança e a qualidade do atendimento prestado. A presença do enfermeiro nesse contexto pode auxiliar na monitorização de sinais vitais, prevenção de intercorrências clínicas e implementação de medidas de biossegurança, aspectos essenciais para garantir a integridade dos praticantes durante as sessões terapêuticas. Cardoso et al. (2023) ressaltam que a enfermagem na equoterapia pode favorecer um acompanhamento clínico mais eficiente, promovendo uma assistência mais segura e qualificada. No entanto, a falta de diretrizes padronizadas sobre sua atuação nesse contexto evidencia a necessidade de maior embasamento científico para fundamentar sua inserção na equipe multiprofissional.

Diante desse cenário, torna-se relevante explorar as evidências disponíveis na literatura sobre a participação da enfermagem na equoterapia, identificando suas contribuições potenciais e os desafios enfrentados para sua implementação. Embora existam estudos que abordam os benefícios da equoterapia em diferentes populações, a escassez de publicações que analisam especificamente a atuação do enfermeiro dificulta a consolidação de um modelo assistencial estruturado (3). Dessa forma, uma revisão integrativa da literatura se mostra uma estratégia adequada para reunir e sintetizar o conhecimento existente sobre essa temática.

Dessa maneira, este artigo tem como objetivo analisar, por meio de uma revisão integrativa da literatura, as evidências científicas sobre a participação da enfermagem na equoterapia, para contribuir com o avanço do conhecimento nessa área. Assim, busca-se incentivar novas investigações e auxiliar na formulação de recomendações que respaldem a inclusão desse profissional na equipe multidisciplinar de equoterapia, fortalecendo seu papel na promoção da segurança e do bem-estar dos praticantes (3).

  1. MATERIAIS E MÉTODOS

  1. Tipo de pesquisa

Este estudo consiste em uma revisão integrativa da literatura, desenvolvida em seis etapas fundamentais: (1) seleção e refinamento do tema de pesquisa; (2) definição da estratégia metodológica e formulação da questão de pesquisa; (3) seleção dos estudos por meio da busca em bases de dados, com aplicação de critérios de inclusão e exclusão previamente estabelecidos; (4) extração e organização dos principais dados dos estudos selecionados; (5) análise crítica das fontes e revisões sistemáticas identificadas; e (6) síntese dos achados para a formulação de diretrizes sobre a implementação do profissional de enfermagem na equoterapia.

Os estudos foram identificados em bases de dados científicas, considerando publicações relacionadas à atuação da enfermagem na equoterapia e sua relevância no tratamento de diversas condições de saúde. A busca foi realizada nas bases Public MEDLINE (PubMed), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Google Acadêmico, Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS).

  1. Critérios de inclusão

Os critérios de inclusão foram definidos com base na pertinência dos artigos à temática do estudo. Inicialmente, todos os estudos relacionados à implementação do profissional de enfermagem na equoterapia foram considerados. Posteriormente, foram selecionados aqueles que apresentavam maior relevância e adequação à problemática proposta, excluindo-se aqueles que não atendiam integralmente aos objetivos do estudo.

  1. Critérios de exclusão

Foram excluídos estudos que não abordavam diretamente a temática da implementação do profissional de enfermagem na equoterapia, bem como aqueles que apresentavam metodologia inadequada, duplicidade em bases de dados distintas ou que não estavam disponíveis na íntegra para análise. Ademais, estudos em idiomas não compatíveis com a compreensão da equipe de revisores também foram descartados.

  1. Descritores em Saúde

A busca bibliográfica foi conduzida com base na utilização de descritores indexados nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS). Os termos utilizados incluíram "Enfermagem", "Equoterapia", "Reabilitação", "Assistência de Enfermagem" e "Terapias Complementares". Foram aplicados operadores booleanos (AND, OR) para refinar os resultados e obter maior precisão na seleção dos estudos.

  1. Quantidade de trabalhos encontrados

A busca inicial resultou em um total de 47 estudos identificados. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 07 artigos para compor a análise final. Esses estudos constituem a base para a discussão e síntese dos achados sobre a participação do profissional de enfermagem na equoterapia e seu impacto no tratamento de pacientes.

  1. Análise dos dados

Para   analisar e sintetizar os artigos encontrados, foi elaborado um  instrumento  de  coleta  de  dados,  contendo  as  seguintes  variáveis:  título  do  artigo,  título  do  periódico,  autores,  país,  idioma,  ano  de  publicação,  tipo  de  publicação, objetivo, resultados e considerações ou implicações do estudo. A análise dos dados deste estudo foi conduzida na categorização dos resultados em grupos distintos ou semelhantes, possibilitando a interpretação de informações relacionadas às condições de produção ou recepção dessas mensagens. Esse processo é estruturado em três etapas: pré-análise, exploração do material e tratamento dos resultados.  

Na primeira etapa, foi realizada a leitura criteriosa dos artigos selecionados, destacando-se os trechos mais relevantes para a identificação das categorias temáticas. Em seguida, na fase de exploração do material, os dados extraídos foram organizados conforme os objetivos do estudo, sendo elaborada uma síntese sistemática em formato de tabela (Quadro 1). Para sua construção, foram reunidas informações como título do artigo, ano de publicação, periódico, nível de evidência, origem do estudo e principais achados, e por fim, na etapa de tratamento dos resultados, foram analisadas as convergências e divergências entre os estudos.

  1. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Após a leitura e análise dos artigos selecionados, foram definidas as categorias conforme estabelecidas na metodologia. Além disso, durante o processo analítico, surgiram outros aspectos relevantes que não estavam previamente contemplados nas categorias, mas que serão discutidos nesta seção. No Quadro 1, estão apresentadas as principais evidências que serviram de base para a definição das categorias temáticas deste estudo.

Em resumo, os sete artigos analisados apresentam uma visão diversificada e abrangente sobre a equoterapia e a enfermagem. Eles destacam a importância da interdisciplinaridade, da educação e do treinamento, bem como a necessidade de uma abordagem individualizada e personalizada para os participantes da equoterapia. Além disso, os artigos também destacam a importância da colaboração entre profissionais de saúde e a comunidade, bem como a necessidade de uma abordagem integral e holística para a saúde e o bem-estar dos indivíduos.


Quadro 1 – Caracterização dos estudos selecionados

Título

Autores

Revista

Base de dados

País

Idioma

Ano

Tipo

Objetivos

Resultados

Implicações

Atribuições da enfermagem em cuidadores dos praticantes equoterápicos de

Ceres – Goiás.

Gabriela Escorce, Roberta Rodrigues Guimarães e Renata Sousa Nunes

REFACER – Revista eletrônica da faculdade de Ceres

Google acadêmico

BR

Português

2018

Pesquisa qualitativa

Destacar a importância da enfermagem na orientação de cuidadores de pacientes da equoterapia.

O estudo enfatiza o papel da enfermagem na educação e apoio do cuidador.

O artigo enfatiza o papel da enfermagem na educação e apoio do cuidador.

Atuação do Enfermeiro e do educador Físico na equoterapia.

Wilson Carlos Azarias

FEMA – Fundação educacional do Município de Assis Instituto Municipal de Ensino Superior de Assis Campus “José Santilli Sobrinho”

Google acadêmico

BR

Português

2021

Revisão integrativa

Ressaltar a importância do enfermeiro e do educador físico junto ao instrutor na equoterapia na elaboração de planos de cuidados e educação em saúde.

A pesquisa demonstrou que a atuação conjunta do enfermeiro e do educador físico na equoterapia proporciona benefícios significativos para os pacientes, incluindo melhora na mobilidade, equilíbrio e coordenação motora, além de redução do estresse e ansiedade.

Os resultados desta pesquisa destacam a importância da atuação interdisciplinar na equoterapia, sugerindo que a colaboração entre enfermeiros e educadores físicos pode melhorar os resultados dos pacientes e proporcionar uma abordagem mais eficaz e inovadora para o tratamento de doenças e lesões.

Diagnósticos de Enfermagem em participantes de equoterapia.

Giovanna Arruda D’Alessandro, Kelly Holanda Prezotto, Suelen Aparecida Mendes Cardoso

JONAH – Journal of Nursing and Health

LILACS

BR

Português

2023

Pesquisa descritiva

Identificar os diagnósticos de enfermagem em participantes de equoterapia.

Os diagnósticos de enfermagem mais frequentes foram: dor crônica, ansiedade, depressão e dificuldade de mobilidade.

A identificação desses diagnósticos permite que os enfermeiros desenvolvam planos de cuidado personalizados e eficazes para os participantes de equoterapia, melhorando sua qualidade de vida.

Potencialidades do cuidado de enfermagem em equoterapia: um estudo de caso em criança com transtorno do espectro autista.

Thais Mendes de Lima Gomes

RIUFAL – Repositório Institucional da Ufal

LILACS

BR

Português

2022

Pesquisa qualitativa

Avaliar as potencialidades do cuidado de enfermagem em equoterapia para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

O estudo de caso demonstrou que a equoterapia, associada ao cuidado de enfermagem, promoveu melhorias significativas na comunicação, na interação social e na redução de comportamentos problemáticos em uma criança com TEA.

Os resultados sugerem que a equoterapia, com o apoio do cuidado de enfermagem, pode ser uma intervenção eficaz para crianças com TEA, melhorando sua qualidade de vida e promovendo sua inclusão social. Isso destaca a importância da colaboração interdisciplinar entre enfermeiros, terapeutas ocupacionais e outros profissionais de saúde para o desenvolvimento de intervenções personalizadas e eficazes.

Promoção da saúde de familiares cuidadores de praticantes de equoterapia: um relato de experiência.

Claudete Moreschi, Lenise Dutra da Silva, Marjana Pivoto Reginaldo e Sandra Ost Rodrigues

Revista eletrônica acervo saúde

Google acadêmico

EUA

Inglês

2022

Estudo de casos

Promover a saúde e o bem-estar dos familiares cuidadores de praticantes de equoterapia.

A equoterapia promoveu melhoria na qualidade de vida, redução do estresse e aumento da autoestima dos familiares cuidadores.

A equoterapia pode ser uma intervenção eficaz para promover a saúde e o bem-estar dos familiares cuidadores, melhorando sua capacidade de cuidar dos praticantes de equoterapia e reduzindo o risco de burnout e outros problemas de saúde.

Equoterapia: Equitação que promove a saúde e a educação.

José Torquato Severo

Acta fisiátrica

Google acadêmico

BR

Português

1997

Revisão de literatura

Promover a saúde física, emocional e social, além de desenvolver habilidades educacionais, por meio da equoterapia.

A equoterapia demonstrou ser eficaz em melhorar a coordenação motora, reduzir o estresse e ansiedade, e desenvolver habilidades sociais e educacionais em indivíduos com deficiência e doenças crônicas.

A equoterapia pode ser uma intervenção terapêutica valiosa para profissionais de saúde, educadores e cuidadores, promovendo a saúde e o bem-estar de indivíduos com necessidades especiais e doenças crônicas, e contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e da inclusão social.

Explorando os benefícios terapêuticos da equoterapia no tratamento da paralisia cerebral: um estudo de revisão.

Jeyelle Dias Mota, Juliany Reichembach Riselo e Mateus Ferreira Soares.

Research, Society and Development (Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento)

Google acadêmico

EUA

Inglês

2023

Revisão integrativa

Investigar os benefícios terapêuticos da equoterapia no tratamento da paralisia cerebral.

A equoterapia demonstrou melhorar significativamente a função motora, a coordenação e o equilíbrio em pacientes com paralisia cerebral, além de promover ganhos emocionais e sociais.

Os resultados sugerem que a equoterapia pode ser uma intervenção terapêutica valiosa para pacientes com paralisia cerebral, e que os enfermeiros devem considerar incluir essa prática em seus planos de cuidado para melhorar a qualidade de vida desses pacientes.

Esses resultados têm implicações importantes para a prática da enfermagem e para a pesquisa futura sobre a equoterapia e a enfermagem. Eles sugerem que a equoterapia pode ser uma ferramenta valiosa para promover a saúde e o bem-estar dos indivíduos, especialmente aqueles com necessidades especiais.

Os artigos analisados apresentam uma abordagem diversificada sobre a equoterapia e a enfermagem, abrangendo diferentes aspectos e perspectivas sobre o tema. A maioria dos artigos (4) é do tipo qualitativo, com estudos de caso e relatos de experiência, o que sugere uma ênfase na compreensão profunda e detalhada das experiências e processos envolvidos na equoterapia.

Essa diversidade metodológica sugere que a pesquisa sobre a equoterapia e a enfermagem está em constante evolução e que diferentes abordagens e métodos podem ser utilizados para explorar e compreender melhor o tema. Além disso, a combinação de abordagens qualitativas e quantitativas pode fornecer uma visão mais completa e detalhada sobre a equoterapia e sua relação com a enfermagem.

Quatro artigos foram publicados entre 2018 e 2020, indicando uma tendência recente de pesquisa sobre o tema. Essa concentração de publicações em um curto período sugere um aumento do interesse e da atenção da comunidade acadêmica e profissional para a equoterapia e sua relação com a enfermagem. Além disso, observa-se que os estudos mais recentes, publicados entre 2021 e 2023, focam na atuação específica dos enfermeiros no acompanhamento e planejamento dos cuidados em equoterapia, enquanto os artigos mais antigos, como o de 1997, enfatizam os benefícios gerais da prática para a saúde física, emocional e social dos praticantes.

Os estudos foram majoritariamente publicados em periódicos brasileiros, com exceção de duas pesquisas internacionais, ambas em inglês, o que sugere que o tema tem sido amplamente discutido no cenário nacional. E já no que diz respeito aos objetivos dos artigos analisados, grande parte das pesquisas investigou a atuação do enfermeiro na equoterapia, com destaque para a educação dos cuidadores, a elaboração de planos de cuidados personalizados e a colaboração interdisciplinar com outros profissionais de saúde, como fisioterapeutas e educadores físicos.

Além disso, alguns estudos tiveram um foco mais específico, como a pesquisa sobre diagnósticos de enfermagem em praticantes de equoterapia, que identificou condições como dor crônica, ansiedade e dificuldade de mobilidade, permitindo a estruturação de um atendimento mais direcionado. Da mesma forma, o estudo de caso com uma criança com Transtorno do Espectro Autista ressaltou que a equoterapia associada ao cuidado de enfermagem pode promover melhorias significativas na comunicação e interação social, reforçando a relevância da participação do enfermeiro nesse contexto.

A equoterapia tem se mostrado uma abordagem terapêutica eficaz para a promoção da saúde física, emocional e social de indivíduos com diversas condições, e a atuação da enfermagem nesse contexto tem sido cada vez mais reconhecida. Os estudos analisados nesta revisão integrativa destacam o papel fundamental da enfermagem na equoterapia, seja na orientação de cuidadores, na elaboração de diagnósticos de enfermagem ou na atuação interdisciplinar junto a outros profissionais da saúde.

Os artigos abordam diferentes aspectos da equoterapia, explorando temas como a atuação do enfermeiro e do educador físico nessa prática, com ênfase na interdisciplinaridade e na colaboração entre profissionais de saúde. Além disso, discutem os diagnósticos de enfermagem em participantes de equoterapia, ressaltando a necessidade de uma abordagem individualizada e personalizada. Também são abordadas as potencialidades do cuidado de enfermagem na equoterapia, exemplificadas por um estudo de caso de uma criança com transtorno do espectro autista.

O estudo de Escorce, Guimarães e Nunes (2018) enfatiza a importância da enfermagem na orientação de cuidadores de praticantes da equoterapia, destacando seu papel na educação e no suporte necessário para a promoção do bem-estar dos pacientes. Essa abordagem educativa se mostra essencial para garantir um cuidado adequado e contínuo aos indivíduos em tratamento, reforçando a necessidade da atuação da enfermagem nesse ambiente terapêutico.

Azarias (2021) ressalta a colaboração interdisciplinar entre enfermeiros e educadores físicos na equoterapia, apontando que essa parceria possibilita uma abordagem mais completa para os pacientes. A pesquisa evidenciou que essa atuação conjunta favorece melhorias significativas na mobilidade, equilíbrio e coordenação motora, além de proporcionar benefícios emocionais, como a redução do estresse e da ansiedade. Esses achados reforçam a importância do trabalho integrado entre os profissionais da saúde na equoterapia.

D’Alessandro, Prezotto e Cardoso (2023) identificaram os principais diagnósticos de enfermagem em participantes da equoterapia, sendo os mais prevalentes dor crônica, ansiedade, depressão e dificuldade de mobilidade. O reconhecimento dessas condições permite que os enfermeiros elaborem planos de cuidado personalizados e mais eficazes, contribuindo diretamente para a melhoria da qualidade de vida dos praticantes da equoterapia.

Lima Gomes (2022), ao investigar o impacto da equoterapia em uma criança com Transtorno do Espectro Autista (TEA), demonstrou que a associação entre a equoterapia e o cuidado de enfermagem proporcionou avanços significativos na comunicação, na interação social e na redução de comportamentos problemáticos. Os achados sugerem que a equoterapia, aliada ao suporte de enfermagem, pode ser uma estratégia terapêutica valiosa para crianças com TEA, promovendo sua inclusão social e qualidade de vida.

Outro aspecto relevante da equoterapia está na promoção do bem-estar dos familiares cuidadores, como demonstrado no estudo de Moreschi et al. (2022). Os autores destacam que a equoterapia não apenas beneficia os praticantes, mas também melhora a qualidade de vida dos cuidadores, reduzindo o estresse e aumentando a autoestima. Esse achado ressalta a necessidade de considerar a saúde dos familiares dentro do plano de cuidados na equoterapia.

Severo (1997) corrobora esses achados ao descrever a equoterapia como uma prática que promove a saúde e a educação, destacando seu impacto positivo na coordenação motora, no controle emocional e no desenvolvimento social. Além disso, o autor enfatiza o potencial dessa abordagem para profissionais da saúde e educadores, ampliando sua aplicabilidade para diferentes áreas do conhecimento.

Por fim, Mota, Riselo e Soares (2023) exploraram os benefícios da equoterapia para pacientes com paralisia cerebral, destacando que a prática melhora significativamente a função motora, a coordenação e o equilíbrio, além de promover ganhos emocionais e sociais. O estudo sugere que os enfermeiros devem considerar a inclusão da equoterapia nos planos de cuidado para esses pacientes, reforçando a necessidade da atuação profissional qualificada nesse contexto terapêutico.

Outro aspecto analisado é a promoção da saúde de familiares cuidadores de praticantes de equoterapia, destacando a importância do suporte e do cuidado voltado para esses familiares. O conjunto de estudos inclui ainda uma descrição geral sobre a equoterapia e sua relevância para a saúde e a educação, bem como uma revisão sistemática que investiga os benefícios terapêuticos dessa prática no tratamento da paralisia cerebral. As diferenças entre os artigos são notáveis. Três artigos se concentram em aspectos específicos da equoterapia, como a atuação do enfermeiro e do educador físico, diagnósticos de enfermagem e potencialidades do cuidado de enfermagem. Dois artigos apresentam estudos de caso, um sobre uma criança com transtorno do espectro autista e outro sobre a promoção da saúde de familiares cuidadores.

A formação contínua e o desenvolvimento profissional são fundamentais para garantir que os profissionais de saúde estejam atualizados sobre as melhores práticas e abordagens na equoterapia. Além disso, a colaboração entre profissionais de saúde e a colaboração entre profissionais de saúde e a comunidade é fundamental para garantir que a equoterapia seja acessível e eficaz para todos os que precisam.

No entanto, também é importante destacar que a equoterapia não é uma solução mágica e que sua eficácia depende de muitos fatores, incluindo a qualidade da equipe de profissionais de saúde, a adequação da infraestrutura e a disponibilidade de recursos. Portanto, é fundamental que os profissionais de saúde e os pesquisadores continuem a explorar e a desenvolver a equoterapia como uma ferramenta para promover a saúde e o bem-estar dos indivíduos. Além disso, é importante que os resultados dessas pesquisas sejam compartilhados com a comunidade e que sejam utilizados para informar a prática da enfermagem e a política de saúde.

Os resultados obtidos a partir da análise dos estudos e documentos demonstram que a prática da equoterapia, quando fundamentada em diagnósticos de enfermagem precisos e em uma abordagem multidisciplinar, apresenta resultados promissores tanto em termos de segurança quanto de eficácia terapêutica. Cardoso et al. (2023) evidenciaram que os participantes de equoterapia apresentam, com frequência, diagnósticos como “mobilidade prejudicada”, “risco de trauma” e “padrão respiratório ineficaz”, sugerindo a necessidade de uma avaliação minuciosa dos sinais vitais, da integridade da pele e do estado muscular antes, durante e após as sessões. Esses dados ressaltam que a implementação de um planejamento de cuidados individualizado e a monitorização contínua são estratégias fundamentais para minimizar riscos e potencializar os benefícios terapêuticos.

Os achados demonstram que a prática da equoterapia pode ser otimizada por meio de uma atuação integrada, pautada em diagnósticos precisos, na colaboração interdisciplinar e na rigorosa observância dos preceitos éticos e normativos. Essa abordagem não só potencializa os benefícios terapêuticos, mas também assegura a segurança e a qualidade do cuidado, estabelecendo um referencial robusto para a implementação de protocolos na prática clínica de enfermagem voltada à equoterapia.

A análise dos estudos incluídos na revisão integrativa revelou que a implementação do profissional de enfermagem no tratamento com o uso da equoterapia pode trazer diversos benefícios. Entre eles, destaca-se a melhoria da qualidade de vida dos pacientes, com avanços na função motora, cognitiva e emocional, atribuídos à capacidade da equoterapia de promover interação social, confiança e autoestima. Além disso, observou-se uma redução significativa dos sintomas de ansiedade e depressão, resultado do efeito relaxante da prática, que contribui para a diminuição do estresse e a melhora do humor.

Outro benefício identificado foi o aumento da autoestima e da autoconfiança dos pacientes, reforçando a importância da equoterapia como ferramenta de inclusão e desenvolvimento social. Também foram constatadas melhorias na função motora e cognitiva, devido à estimulação da coordenação motora, memória e atenção. Por fim, os estudos indicaram que a equoterapia pode contribuir para a redução dos custos de tratamento, pois pode diminuir a necessidade do uso de medicamentos e de outras abordagens terapêuticas, tornando-se uma alternativa viável e economicamente vantajosa.

Os estudos também relataram que a inclusão do profissional de enfermagem no tratamento com equoterapia pode trazer benefícios como a melhoria da adesão ao tratamento, uma vez que esse profissional oferece suporte e orientação aos pacientes, incentivando a continuidade da terapia. Além disso, sua presença contribui para a redução dos efeitos colaterais, pois permite o monitoramento constante dos pacientes e a realização de ajustes no tratamento conforme necessário, garantindo maior segurança e eficácia na abordagem terapêutica.

Em síntese, os resultados indicam que a implementação do profissional de enfermagem na equoterapia não só incrementa a qualidade e a segurança dos cuidados prestados, mas também se apresenta como um diferencial fundamental para a promoção de um tratamento humanizado e efetivo, contribuindo para melhores desfechos clínicos e para a ampliação dos benefícios terapêuticos aos praticantes.

A inclusão do enfermeiro na equipe multidisciplinar da equoterapia é fundamental para a articulação e integração dos cuidados, conforme evidenciado por Carlos et al. (2023). Seu papel se destaca pela capacidade de realizar diagnósticos de enfermagem precisos, permitindo a identificação de necessidades específicas e a antecipação de intercorrências. Além disso, o enfermeiro é responsável por estabelecer protocolos de monitoramento e intervenção que garantem a continuidade e a segurança do atendimento, alinhando-se às diretrizes operacionais da ANDE-BRASIL (2009).

Também é essencial sua atuação na incorporação dos preceitos éticos estabelecidos pelo COFEN (2007), assegurando que todas as ações sejam pautadas nos princípios da beneficência, da não maleficência e do respeito à dignidade do paciente. No contexto do tratamento, o enfermeiro se destaca por oferecer um atendimento integral que favorece diretamente o praticante de equoterapia.

Seu diferencial está na abordagem holística, que leva em consideração não apenas os aspectos físicos, mas também os emocionais e psicossociais dos pacientes. Isso se reflete em um acompanhamento contínuo e personalizado, no qual as intervenções são ajustadas conforme as respostas individuais ao tratamento. Além disso, o enfermeiro contribui para a criação de um ambiente terapêutico seguro, por meio da vigilância dos sinais vitais e da implementação de medidas preventivas. Outro aspecto essencial é o fortalecimento da comunicação entre os diversos profissionais envolvidos, garantindo que o plano terapêutico seja coeso e adaptado às necessidades específicas de cada paciente.

Os artigos também destacam a equoterapia como um recurso terapêutico que beneficia não apenas os praticantes, mas também seus cuidadores e familiares. O estudo sobre a promoção da saúde dos familiares cuidadores evidenciou que a equoterapia auxilia na redução do estresse e na melhora da qualidade de vida dessas pessoas, apontando que o suporte da enfermagem pode ser essencial para prevenir a sobrecarga emocional e física desses indivíduos.

Além disso, a revisão integrativa sobre equoterapia no tratamento da paralisia cerebral mostrou que essa abordagem melhora a função motora, o equilíbrio e o bem-estar emocional dos pacientes, sugerindo que os enfermeiros podem desempenhar um papel fundamental na implementação dessa prática nos planos terapêuticos. Dessa forma, a revisão evidencia a relevância da enfermagem na equoterapia, tanto no suporte aos praticantes quanto no cuidado dos seus familiares e no trabalho colaborativo com outros profissionais da saúde.

Diante das evidências apresentadas, torna-se evidente que a enfermagem desempenha um papel crucial na equoterapia, tanto no suporte aos pacientes quanto na orientação dos cuidadores e na atuação interdisciplinar. A integração dessa prática no campo da enfermagem pode contribuir significativamente para a melhoria da qualidade de vida dos praticantes e de seus familiares, consolidando a equoterapia como uma abordagem terapêutica inovadora e eficaz.

Uma limitação importante desta revisão integrativa está na predominância de estudos qualitativos e descritivos, o que restringe a generalização dos achados. Embora esses tipos de pesquisa sejam essenciais para compreender a experiência dos pacientes e cuidadores, a ausência de ensaios clínicos randomizados e estudos longitudinais dificulta a obtenção de evidências mais robustas sobre a eficácia da atuação da enfermagem na equoterapia. Além disso, a maioria dos estudos analisados concentra-se na realidade brasileira, havendo poucos trabalhos internacionais sobre o tema, o que pode limitar a aplicabilidade dos resultados a diferentes contextos e sistemas de saúde.

Outra limitação diz respeito à escassez de estudos que avaliem quantitativamente os impactos específicos da intervenção da enfermagem na equoterapia, como indicadores de saúde dos praticantes e cuidadores. A maioria dos artigos aborda benefícios gerais da equoterapia, sem detalhar de forma mensurável a contribuição direta do enfermeiro nesse processo. Dessa forma, há a necessidade de pesquisas futuras que utilizem metodologias mais rigorosas, como estudos comparativos e análises estatísticas, para fortalecer as evidências científicas e ampliar a compreensão sobre a atuação da enfermagem nesse contexto.

Por fim, a heterogeneidade dos estudos incluídos na revisão pode representar um desafio na consolidação dos achados, visto que cada pesquisa apresenta diferentes abordagens, populações e objetivos. Enquanto alguns estudos focam na orientação dos cuidadores, outros analisam os diagnósticos de enfermagem ou os efeitos da equoterapia em condições específicas, como o Transtorno do Espectro Autista e a paralisia cerebral. Essa diversidade, embora enriquecedora, pode dificultar a padronização de práticas e a formulação de diretrizes concretas para a atuação da enfermagem na equoterapia. Portanto, futuros estudos devem buscar maior uniformidade metodológica e explorar novas abordagens que permitam uma análise mais aprofundada sobre a contribuição da enfermagem nesse campo terapêutico.

  1. CONCLUSÃO

A inclusão do enfermeiro na equoterapia é essencial para garantir a qualidade, segurança e eficácia dos cuidados prestados aos participantes, especialmente aqueles com deficiências ou necessidades especiais. Sua presença permite uma avaliação mais completa e personalizada, reduzindo riscos e promovendo reabilitação, inclusão social e bem-estar. Para uma atuação efetiva, é necessário capacitação profissional, colaboração interdisciplinar e o reconhecimento dos gestores, incluindo a criação de políticas que favoreçam essa participação. A presença do enfermeiro na equoterapia pode melhorar a qualidade de vida dos participantes e reduzir custos de saúde a longo prazo.

  1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1]. Escorce G, Guimarães RR, Nunes RS. Atribuições da enfermagem em cuidadores dos praticantes equoterápicos de Ceres – Goiás. REFACER – Rev Eletrôn Fac Ceres [Internet]. 2018 [citado 6 abr 2025]; Disponível em: https://core.ac.uk/download/pdf/234552488.pdf

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