Retardo na chegada da pessoa com acidente vascular cerebral a um serviço hospitalar de referência
DOI:
https://doi.org/10.36489/nursing.2020v23i271p4979-4990Palavras-chave:
Acidente Vascular Cerebral, Serviços Médicos de Emergência, Terapia Trombolítica, Acesso aos Serviços de SaúdeResumo
Objetivos: Analisar fatores que retardam o atendimento dos pacientes na fase aguda do Acidente Vascular Cerebral em um hospital público de referência. Métodos: Estudo de corte transversal, realizado na cidade de Salvador/Bahia com 50 pacientes através de dados em prontuários e por entrevista semiestruturada. Os dados foram analisados através do programa SPSS versão 21, utilizado o Qui-quadrado para as variáveis do tempo, com nível de significância de 5%. Resultados: Evidenciou-se média de idade de 61,2 ± 13 anos, predominando o sexo masculino. A maioria dos pacientes não realizou trombólise devido a fatores de atraso como: utilização de carro próprio, não ter um familiar presente na hora do evento, chegada ao hospital fora da janela terapêutica e procura por outros serviços anteriormente. Conclusão: Diversos fatores retardam o atendimento ao paciente com Acidente Vascular Cerebral. Desta maneira, observa-se a necessidade de melhorias no atendimento associada í difusão de informações í população.