Vítimas de maus-tratos, negligência ou abandono em estado do Nordeste Brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.36489/nursing.2021v24i273p5289-5298Palavras-chave:
Violência, Negligência, Maus-tratos Infantis, EpidemiologiaResumo
Objetivo: descrever a situação epidemiológica de pessoas que foram vítimas de maus-tratos, negligência ou abandono em um estado do nordeste brasileiro. Método: Trata-se de estudo exploratório e descritivo, com abordagem quantitativa e dados retrospectivos, desenvolvido com dados obtidos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Resultados: A população compreendeu pessoas atendidas e notificadas nos serviços próprios e conveniados ao Sistema Único de Saúde, por causas de maus-tratos, negligência ou abandono, entre 2015 e 2018. Observou-se que a maior parte era do sexo feminino (59,6%), na faixa etária de até 9 anos (56,4%) e residentes da zona urbana (79,1%). Quanto as pessoas que cometeram maus-tratos, negligência ou abandono, a maioria era do sexo feminino, não havia ingerido bebida alcóolica e a violência foi motivada por conflito geracional (20%). Conclusão: Evidenciou-se a necessidade de políticas públicas que proteja as crianças e as pessoas que estão em situação de vulnerabilidade.