Experiência em oficinas terapêuticas para portadores de dependência química: percepção do profissional de saúde
DOI:
https://doi.org/10.36489/nursing.2021v24i276p5736-5749Palavras-chave:
Educação em saúde, Saúde mental, Transtornos relacionados ao uso de substâncias, TerapêuticaResumo
Objetivo: identificar a percepção do profissional de saúde quanto í experiência em oficinas terapêuticas para dependentes químicos. Método: estudo descritivo, transversal, qualitativo, realizado com sete profissionais de saúde em três instituições as quais acompanham dependentes químicos em sofrimento psíquico. Utilizou-se uma entrevista semiestruturada cujo tratamento dos dados se deu por meio de Análise de Conteúdo. Resultados: a prática das oficinas terapêuticas é vista como um instrumento de suma importância para o tratamento do dependente químico, bem como para o portador de transtorno mental, pois proporciona aos pacientes um caminho de interação social propício para realizarem a ressignificação da sua condição de saúde. Percebe-se a existência de preconceito social latente, até mesmo por profissionais de saúde ao abordar a questão do uso de álcool e drogas nas oficinas terapêuticas. Considerações finais: a dependência química protagoniza uma das causas de estigma e preconceito em meio í sociedade e ao profissional de saúde.