Profilaxia pré-exposição de tromboembolia venosa e enfermagem: A realidade de um hospital público universitário
DOI:
https://doi.org/10.36489/nursing.2022v25i289p7978-7989Palavras-chave:
Tromboembolia venosa, Profilaxia pré-exposição, segurança do paciente, Educação em saúde, EnfermagemResumo
Objetivo: caracterizar o risco de tromboembolismo venoso e uso de profilaxia em pacientes clínicos e cirúrgicos, avaliando a conformidade ou não-conformidade da prescrição de profilaxia medicamentosa. Método: estudo transversal, com 3341 pacientes clínicos e cirúrgicos com protocolo de profilaxia de tromboembolismo venoso preenchido aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa CAAE 62055616.7.00005411, com dados extraídos de relatório personalizado gerado automaticamente do prontuário eletrônico do paciente em planilha Excel®, do período de março/2017 a dezembro 2017. As análises iniciais foram obtidas a partir de medidas descritivas para as variáveis quantitativas e frequências e percentuais para variáveis categorizadas. Resultados: A taxa global de conformidade foi de 70% e os pacientes clínicos apresentaram maior conformidade de prescrição de profilaxia em relação aos pacientes cirúrgicos. Conclusão: A profilaxia medicamentosa para tromboembolismo venoso é subutilizada, principalmente em pacientes cirúrgicos. Os pacientes clínicos receberam mais profilaxia que os cirúrgicos, predominando a indicação da enoxaparina sódica.