GESTÃO COMPARTILHADA: POTENCIALIDADES DO FORTALECIMENTO DA INTEGRAÇÃO ENSINO- SERVIÇO NO ÂMBITO HOSPITALAR
DOI:
https://doi.org/10.36489/nursing.2023v26i302p9793-9796Palavras-chave:
Educação permanente, Gestão em saúde, Gerenciamento da prática profissionalResumo
Objetivo: relatar a experiência acerca da gestão compartilhada e as potencialidades da integração ensino-serviço no âmbito hospitalar. Método: Trata-se de um estudo qualitativo, do tipo relato de experiência, vivenciado por uma enfermeira educadora no período de setembro de 2022 a junho de 2023 por meio de atividades de educação permanente realizadas por meio da integração ensino-serviço. Resultados: Por meio das atividades que foram realizadas pelos estudantes em conjunto com os profissionais, pode-se evidenciar melhor adesão dos colabores aos treinamentos realizados pelo setor de educação permanente, podendo ser clarificado através dos indicadores de desempenho do setor, tendo uma maior aceitação dos profissionais por categoria. Conclusão: A constata que a integração ensino-serviço tem provocado reflexão dos processos de trabalho, por meio de espaços de discussão, de troca de saberes e experiências, tem favorecido uma gestão compartilhada pautada na significância, no respeito aos atores sociais e nas pluralidades.
Referências
.Teixeira CF, Paim JS. Políticas de formação de recursos humanos em saúde: conjuntura atual e perspectivas [Internet]. pesquisa.bvsalud.org. 2008 pág. 19–23. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/sus-19850
Ceccim RB, Feuerwerker LCM. O quadrilátero da formação para a área da saúde: ensino, gestão, atenção e controle social. Physis: Revista de Saúde Coletiva 1º de junho de 2004;14:41–65. Disponível em: https://www.scielo.br/j/physis/a/GtNSGFwY4hzh9G9cGgDjqMp/
Esperidião MA, Leal MB, Fontoura M. GESTÃO COMPARTILHADA DA FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE: REFLEXÕES ACERCA DA EXPERIÊNCIA DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM Ç GESTÃO HOSPITALAR PARA O SUS / BAHIA. Revista Baiana de Saúde Pública. 19 de agosto de 2012;33(1):58.
Foucault M, Serres M, Deleuze G, Guattari F, Varela F, Matu H, et al. EDUCAÇÃO E SAÚDE: ENSINO E CIDADANIA COMO TRAVESSIA DE FRONTEIRAS EDUCATION AND HEALTH: TEACHING AND CITIZENSHIP TO BRIDGE BOUNDARIES. 2008 . Disponível em: https://www.scielo.br/j/tes/a/VdPNdYy66RSD7QwqWVHYsxj/?format=pdf
Castro JL de, Vilar RLA, Oliveira NHS. As trilhas e os desafios da gestão do trabalho e da educação na saúde [Internet]. pesquisa.bvsalud.org. 2016. pág. 253–3. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/sus-34983
Vendruscolo C, Ferraz F, Prado ML do, Kleba ME, Reibnitz KS. Integração ensino-serviço e sua interface no contexto da reorientação da formação na saúde. Interface - Comunicação, Saúde, Educação. 10 de junho de 2016;20(59):1015–25.
Cecim RB. Educação Permanente em Saúde: desafio e necessário. Interface - Comunicação, Saúde, Educação. 2005 fevereiro;9(16):161–8.
Brasil. Ministério da Saúde. Manual técnico 2018 - programa para o fortalecimento das práticas de educação permanente em saúde no SUS - PRO EPS-SUS. Brasília: Ministério da Saúde; 2018.
Ceccim, R. B., Silva, S. M. N. B., Benício, L. F. de S., Macedo, K. P. S., Castro Neto, C. S. de, Mesquita, K. O. de, Ferreira, J. L. P. de M., & Lima, Ívina M. S. (2021). PLANO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: UM COMO FAZER COM BASE NO NORDESTE BRASILEIRO. SANARE - Revista De Políticas Públicas, 20(1). https://doi.org/10.36925/sanare.v20i1.1558
Leite, C. M., Pinto, I. C. M. & Fagundes, T. L. Q. (2020). Educação Permanente em Saúde: reprodução ou contra-hegemonia?. Trabalho, Educação e Saúde, 18(1), 1-15. doi: 10.1590/1981-7746-sol00250.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação em Saúde. Política Nacional de Educação Permanente em Saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Departamento de Gestão da Educação em Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009. 64 p. – (Série B. Textos Básicos de Saúde) (Série Pactos pela Saúde 2006; v. 9
Silva, C. B. G. & Scherer, M. D. A. (2020). A implementação da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde na visão dos atores que a constroem. Interface (Botucatu), 24(1), 1-15. doi: 10.1590/Interface.190840
Diniz, D. S. & Sá, M. C. (2019). O uso de narrativas e do dispositivo grupal na formação/educação permanente dos profissionais de saúde: uma revisão de literatura. Interface (Botucatu), 23(1), 1-18. doi: 10.1590/Interface.180217
Ferreira, L., Barbosa, J. S. A., Esposti, C. D. D. & Cruz, M. M. (2019). Educação Permanente em Saúde na atenção primária: uma revisão integrativa da literatura. Saúde em Debate, 43(120), 223-239. doi: 10.1590/0103-1104201912017
Freire, P. Pedagogia do Oprimido. 46. Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.
Bordenave JD, Pereira AM. Estratégias ensino-aprendizagem. 28a ed. Petrópolis: Vozes; 2007.
. Lamante, M. P. S., Chirelli, M. Q., Pio, D. A. M., Tonhom, S. F. R. & Corrêa, M. E. S. H. (2019). A Educação Permanente e as Práticas em Saúde: concepções de uma equipe multiprofissional. Revista Pesquisa Qualitativa, 7(14), 230-244. doi: 10.33361/RPQ.2019.v.7.n.14.268
Silva ALF, Ribeiro MA, Paiva GM , Freitas CASL, Albuquerque IMN. Saúde e educação pelo trabalho: reflexões acerca do PET-Saúde como proposta de formação para o Sistema Único de Saúde. Interface - Comunicação, Saúde, Educação. 2015 dez;19(suppl 1):975–84.
Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde .1992;269–9. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1344574.
Polit DF, Beck CT. Fundamentos de Pesquisa em Enfermagem: Avaliação de Evidências para a Prática da Enfermagem .. Artmed Editora; 2019. Disponível em: https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=irZwDwAAQBAJ&oi=fnd&pg=PT6&dq=POLIT.
Minayo MC de S, Guerriero ICZ. Reflexividade como éthos da pesquisa qualitativa. Ciência & Saúde Coletiva [Internet]. abril de 2014 [citado em 6 de setembro de 2021];19(4):1103–12. Disponível em: https://www.scielosp.org/pdf/csc/2014.v19n4/1103-1112/pt