ENFERMAGEM EM UTI: CUIDADOS ESSENCIAIS NA ASSISTÊNCIA DIRETA AO PACIENTE

ENFERMAGEM EM UTI: CUIDADOS ESSENCIAIS NA ASSISTÊNCIA DIRETA AO PACIENTE

ICU NURSING: ESSENTIAL CARE IN DIRECT PATIENT CARE

ENFERMERÍA EN UCI: CUIDADOS ESENCIALES EN LA ATENCIÓN DIRECTA AL PACIENTE

Autores

Renan Barros Braga - Enfermeiro. Graduação em enfermagem pela Faculdade dos Carajás. ORCID ID: https://orcid.org/0000-0001-8194-3024

Fabiana de Morais - Enfermeira. Mestre em Gestão do Cuidado pela Universidade Federal de Santa Catarina. Especialização em Urgência, Emergência e Atendimento Pré- Hospitalar, Estratégia Saúde da Família, UTI Geral e Gestão de Assistência ao Paciente Crítico, Enfermagem do Trabalho e Enfermagem UTI Neo e Pediátrica. ORCID: 0009-0009-0236-1719

Alaine Alves Bezerra - Enfermeira. Graduação em enfermagem pela UNICEPLAC. Atua no Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB)/Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), Brasília (DF). ORDID ID: https://orcid.org/0009-0005-9309-0088

Josias Pereira de Santana - Enfermeiro. Graduação em enfermagem pela Universidade Paulista. Atua no Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB)/Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), Brasília (DF).ORDID ID: https://orcid.org/0009-0001-0959-5173

Clívia Mirelly da Silva - Enfermeira. Graduação em enfermagem pela Universidade Federal de Alagoas. Atua no Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA-Ufal)/Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), Maceió (AL). ORDID ID: https://orcid.org/0009-0000-5844-5553

Luciana de Sena Melo Veras - Fisioterapeuta.  Mestre em Saúde Pública pela Universidade Estadual do Ceará. Atua na Maternidade Escola Assis Chateaubriand da Universidade Federal do Ceará (CH/UFC)/Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), Fortaleza (CE).  ORDID ID: https://orcid.org/0009-0002-8447-9671

Michely Machado da Purificação - Enfermeira. Graduação em enfermagem pela Faculdade de Tecnologia e Ciência. Atua na Maternidade Climério de Oliveira (MCO-UFBA)/Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), Salvador (BA). ORDID ID: https://orcid.org/0009-0000-0089-740X

Márcia Alves Ferreira - Enfermeira. Graduação em enfermagem pela UNINOVAFAPI. Atua no Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí (HU-UFPI)/Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), Teresina (PI). ORDID ID: https://orcid.org/0000-0002-5729-0681

Aline Márcia Pereira Pinheiro Silva - Enfermeira. Graduação em enfermagem pelo Centro Universitário Santa Terezinha. Atua no Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (HU-UFMA)/Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), São Luís (MA).  ORDID ID: https://orcid.org/0009-0005-2831-0363

Wanaline Fonsêca - Enfermeira. Graduação em enfermagem pelo Centro Universitário da Grande Dourados. Atua no Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados (HU-UFGD)/Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), Dourados (MS). ORDID ID: https://orcid.org/0000-0002-5893-8267

Gilberto de Sousa Ribeiro - Enfermeiro. Graduação em enfermagem pela Faculdade dos Carajás.ORCID ID: https://orcid.org/0009-0003-8824-5714

RESUMO

Objetivos: O objetivo deste estudo foi identificar e descrever os cuidados essenciais que os enfermeiros devem ter ao atuar em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Métodos: Realizou-se uma revisão bibliográfica da literatura, com uma abordagem qualitativa, descritiva e exploratória. As buscas foram realizadas PubMed, SciELO, LILACS e BIREME.  Resultados: Os cuidados de enfermagem desempenham um papel crucial na recuperação e bem-estar dos pacientes em estado crítico na UTI. As intervenções dos enfermeiros devem ser embasadas em conhecimento científico, empatia e habilidades técnicas avançadas. Discute-se a importância da monitorização rigorosa, controle de infecções, prevenção de complicações da imobilidade, abordagem holística ao paciente e comunicação efetiva na UTI. Conclusão: Conclui-se que os enfermeiros devem basear suas intervenções em conhecimento científico, empatia e habilidades técnicas avançadas, destacando-se a importância da monitorização, controle de infecções, prevenção de complicações da imobilidade, abordagem holística ao paciente e comunicação efetiva na UTI.

DESCRITORES:Unidade de Terapia Intensiva (UTI); equipe de enfermagem; cuidados intensivos.

ABSTRACT

Objectives: The objective of this study was to identify and describe the essential care that nurses should have when working in an Intensive Care Unit (ICU). Methods: A bibliographic review of the literature was carried out, with a qualitative, descriptive and exploratory approach. The searches were performed in PubMed, SciELO, LILACS and BIREME. Results: Nursing care plays a crucial role in the recovery and well-being of critically ill patients in the ICU. Nurses' interventions should be based on scientific knowledge, empathy and advanced technical skills. The importance of rigorous monitoring, infection control, prevention of complications of immobility, a holistic approach to the patient and effective communication in the ICU is discussed. Conclusion: It is concluded that nurses should base their interventions on scientific knowledge, empathy and advanced technical skills, highlighting the importance of monitoring, infection control, prevention of complications of immobility, a holistic approach to the patient and effective communication in the ICU.

DESCRIPTORS: Intensive Care Unit (ICU); nursing team; intensive care.

RESUMEN
Objetivos: El objetivo de este estudio fue identificar y describir los cuidados esenciales que deben tener las enfermeras cuando trabajan en una Unidad de Cuidados Intensivos (UCI). Métodos: Se realizó una revisión bibliográfica de la literatura, con un enfoque cualitativo, descriptivo y exploratorio. Las búsquedas se realizaron en PubMed, SciELO, LILACS y BIREME. Resultados: Los cuidados de enfermería juegan un papel crucial en la recuperación y el bienestar de los pacientes críticos en la UCI. Las intervenciones de las enfermeras deben basarse en el conocimiento científico, la empatía y las habilidades técnicas avanzadas. Se discute la importancia de un seguimiento riguroso, el control de infecciones, la prevención de complicaciones de la inmovilidad, un enfoque holístico del paciente y una comunicación eficaz en la UCI. Conclusión: Se concluye que los enfermeros deben basar sus intervenciones en el conocimiento científico, la empatía y las habilidades técnicas avanzadas, resaltando la importancia del seguimiento, control de infecciones, prevención de complicaciones de la inmovilidad, abordaje holístico del paciente y comunicación efectiva en la UCI.

DESCRIPTORES: Unidad de Cuidados Intensivos (UCI); equipo de enfermería; cuidados intensivos.

Tipo de artigo: Revisão de Literatura

Recebido: 10/05/2024 Aprovado: 14/06/2024

INTRODUÇÃO

Uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um ambiente complexo e crucial dentro de um hospital, aonde os pacientes mais graves e instáveis recebem cuidados intensivos e especializados. Neste contexto, a atuação da equipe de enfermagem é fundamental, pois são os profissionais responsáveis por garantir a segurança, o monitoramento e o cuidado individualizado desses pacientes. Para isso, é necessário que os enfermeiros tenham conhecimento amplo e atualizado sobre os principais cuidados de enfermagem em uma UTI.

A literatura ressalta que a segurança dos pacientes é um dos principais aspectos a serem considerados pelos profissionais de enfermagem em uma UTI. É preciso adotar medidas de prevenção de infecções, como a higienização adequada das mãos e a utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI). Além disso, é fundamental garantir a identificação correta do paciente e a administração correta de medicamentos, evitando erro que possam comprometer o seu estado de saúde.(1)

O monitoramento constante dos pacientes é outro aspecto crucial na UTI. A equipe de enfermagem deve estar atenta à monitorização dos sinais vitais, como pressão arterial, frequência cardíaca, respiratória, temperatura corporal, oxímetria de pulso, entre outros. Além disso, é necessário verificar a adequação dos parâmetros ventilatórios, em caso de pacientes em ventilação mecânica e monitorar de perto a função renal e hepática.(2)

O cuidado individualizado também merece destaque na UTI, pois cada paciente possui particularidades que exigem atenção e cuidados específicos, como o manejo da dor, a assistência na realização de procedimentos invasivos, a mobilização precoce e a prevenção de lesões por pressão. É fundamental que a equipe de enfermagem esteja preparada para atender essas necessidades de forma individualizada, visando à recuperação e à qualidade de vida do paciente.(3)

No que tange à comunicação, outra questão relevantes é a habilidade de estabelecer uma comunicação efetiva, tanto com o paciente quanto com a família. Dessa forma, é necessário fornecer informações claras e adequadas sobre o estado de saúde do paciente, explicar os procedimentos realizados e as condutas adotadas. Além disso, é importante ter empatia e acolhimento, pois a UTI é um ambiente desconhecido e assustador para muitos pacientes e familiares.(4)

A promoção do autocuidado e a prevenção de complicações também são essenciais na UTI, uma vez que, a equipe de enfermagem deve orientar os pacientes e familiares sobre a importância da higienização das mãos, da dieta adequada, da prevenção de quedas e da mobilização correta. Além disso, é fundamental que a equipe esteja atenta aos sinais de deterioração do paciente, para que sejam tomadas medidas de forma rápida e eficiente.(5)

A segurança na administração de medicamentos também merece destaque nos   cuidados de enfermagem em uma UTI, pois a equipe deve seguir rigorosamente as boas práticas de administração de medicamentos, como a conferência de doses, via de administração correta e cuidados com a diluição e armazenamento dos medicamentos. Além disso, é fundamental acompanhar possíveis reações adversas, comunicando-as à equipe médica.(6)

O planejamento e monitoramento adequados do cuidado, a prevenção de infecções hospitalares, o manejo da dor, a mobilização precoce, o suporte respiratório, a administração segura de medicamentos, o suporte emocional aos familiares, a prevenção de complicações e a abordagem humanizada são apenas alguns dos elementos cruciais para o sucesso do tratamento na UTI.(7)

Dessa forma, é fundamental que os enfermeiros em uma UTI tenham conhecimento amplo e atualizado sobre os principais cuidados de enfermagem. É necessário adotar medidas de segurança, como prevenção de infecções e administração correta de medicamentos, além de monitorar constantemente os pacientes, garantir cuidado individualizado, estabelecer uma comunicação efetiva, promover o autocuidado e a prevenção de complicações. A atuação da equipe de enfermagem é crucial para a recuperação e a qualidade de vida dos pacientes internados em uma UTI. Dessa maneira, o objetivo da pesquisa foi identificar e descrever os cuidados essenciais que os enfermeiros devem ter ao atuar em uma unidade de terapia intensiva.

MÉTODOS

A metodologia abordada nesta pesquisa em questão trata-se de uma revisão bibliográfica da literatura,  de cunho descritivo e caráter exploratório com abordagem qualitativa envolvendo a definição clara do objetivo do estudo, a identificação dos termos-chave, a seleção das bases de dados, a execução da busca bibliográfica, a triagem e análise dos artigos, a organização das informações e, por fim, a redação do artigo. Seguindo essa metodologia, espera-se que o estudo seja fundamentado em evidências científicas robustas e contribua para a compreensão cuidados essenciais que os enfermeiros devem ter ao atuar em uma UTI.

É importante ressaltar que esta revisão bibliográfica foi conduzida por meio de busca nas bases de dados do United States National Library of Medicine (PubMed), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (LILACS) e Centro Latino-americano de Informação em Ciências da Saúde (BIREME). A pesquisa foi realizada utilizando palavras-chave relacionadas ao tema, como “cuidados de enfermagem”, “unidade de terapia intensiva” e “UTI” utilizando os operadores booleanos AND e OR.

Os critérios de inclusão adotados envolviam textos que discutiam os fundamentos dos cuidados intesivos, textos de origem nacional para contextualização local e publicações compreendidas entre os anos 2013 e 2023, visando priorizar a análise de estudos recentes. Dessa forma, foram identificados 1.607 artigos relacionados aos cuidados essencias de enfermagem em UTI, com a exclusão daqueles que não preenchiam os critérios pré-estabelecidos.

Após esse processo, 32 artigos foram selecionados e organizados em fichas individuais, contendo informações de identificação e uma síntese dos principais conceitos abordados sobre a temática.

A revisão bibliográfica é uma abordagem de pesquisa sistemática e retrospectiva que visa selecionar, analisar, interpretar e discutir posturas teóricas, resultados e conclusões apresentados em artigos científicos recentes sobre um tópico específico. Seu objetivo é obter informações pertinentes que auxiliem na resolução de problemas.(8)

Parte superior do formulário

RESULTADOS

Os cuidados de enfermagem em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) desempenham um papel essencial na garantia da recuperação e bem-estar dos pacientes em estado crítico. Neste contexto, as intervenções realizadas pelos profissionais de enfermagem devem ser baseadas em conhecimentos científicos, empatia e habilidades técnicas avançadas. Ao longo deste trabalho, será discutido a importância da monitorização rigorosa, o controle das infecções hospitalares, a prevenção de complicações associadas à imobilidade, a abordagem holística ao paciente e o papel fundamental da comunicação efetiva na UTI.(9)

No que diz respeito à monitorização contínua, este aspecto é crucial para avaliar o estado hemodinâmico e a resposta do paciente ao tratamento. Sendo assim, é necessário que os enfermeiros estejam aptos a interpretar dados complexos obtidos a partir de monitores e equipamentos de suporte vital, para que possam tomar decisões rápidas e assertivas.(10)

A vigilância ininterrupta dos sinais vitais é uma das principais responsabilidades de enfermagem em uma UTI. Este procedimento abrange a monitorização regular da pressão arterial, pulsação, respiração e temperatura dos pacientes. Tais informações são cruciais para detectar alterações no quadro clínico e ajustar o plano de tratamento, assegurando a estabilidade hemodinâmica e a pronta identificação de possíveis declínios na condição de saúde.(11)

Em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), a constante ameaça de agentes patogênicos é uma preocupação primordial, especialmente considerando que os pacientes frequentemente apresentam imunidade comprometida. Portanto, a observância de práticas de higiene adequadas é de extrema importância. Os profissionais de enfermagem devem assegurar a higienização das mãos antes e após o contato com cada paciente, adotar Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) conforme necessário, como luvas e máscaras e realizar a desinfecção periódica de equipamentos e superfícies.(12)

Ademais, a prevenção e controle das infecções hospitalares são fundamentais para evitar complicações adicionais aos pacientes. Conforme ressaltado por Bergamasco et al. (2020), o uso adequado de equipamentos de proteção individual, a higienização correta das mãos e a implementação de protocolos de isolamento são algumas das estratégias que podem minimizar os riscos de infecções na UTI.(13)

Além disso, na UTI a atenção dedicada à administração de medicamentos é crucial, dada a natureza complexa das terapias empregadas. Os enfermeiros devem possuir um conhecimento abrangente das dosagens, vias de administração e potenciais efeitos adversos dos medicamentos prescritos. Adicionalmente, a utilização de dispositivos como bombas de infusão e protocolos de dupla verificação são algumas das abordagens empregadas para garantir a administração precisa e segura dos medicamentos.(14)

Corroborando, é sabido que o papel dos enfermeiros na UTI vai além do simples cuidado dos pacientes; inclui também a prevenção ativa de infecções, um aspecto vital para a recuperação dos indivíduos sob cuidados intensivos. A implementação de medidas de precaução padrão, como o uso diligente de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), é um dos pilares dessa prevenção. Os enfermeiros não apenas usam EPIs, mas também garantem que sejam utilizados adequadamente por toda a equipe, minimizando assim o risco de transmissão de patógenos entre os pacientes e profissionais de saúde.(15)

Outrossim, o controle meticuloso das infecções associadas a cateteres é uma prioridade essencial na UTI. Os enfermeiros desempenham um papel fundamental nesse processo, assegurando a higiene rigorosa durante a inserção e a manutenção estéril do cateter. Isso envolve técnicas aprimoradas de assepsia, seguindo protocolos específicos para prevenir a contaminação do local de inserção do cateter. Além disso, a administração e a troca de curativos são realizadas com precisão, garantindo que o local permaneça protegido de qualquer entrada de microrganismos patogênicos.(16)

Em resumo, os enfermeiros na UTI são os guardiões da segurança dos pacientes, desempenhando um papel ativo na prevenção de infecções. Sua vigilância constante, práticas de higiene rigorosas e adesão estrita aos protocolos de prevenção são fundamentais para garantir um ambiente seguro e propício à recuperação dos pacientes sob seus cuidados.(17)

Os enfermeiros, enquanto membros essenciais da equipe de cuidados intensivos, desempenham uma função irreplaceável na promoção da saúde e no alívio do sofrimento dos pacientes em unidades de terapia intensiva (UTI). Em um ambiente onde a imobilidade prolongada é uma realidade comum, sua intervenção ativa é crucial para mitigar os riscos associados a essa condição. A busca na literatura aponta que a ênfase na mobilização precoce e na aplicação diligente de técnicas de fisioterapia não apenas visa prevenir questões musculoesqueléticas e respiratórias, mas também representa um compromisso com a melhoria da qualidade de vida dos pacientes. Essas estratégias não se limitam apenas a evitar complicações imediatas, mas também têm um impacto significativo na trajetória de recuperação dos indivíduos, facilitando a retomada de suas funcionalidades e diminuindo a dependência de intervenções médicas invasivas.(18-19)

Para mais, ao implementar tais medidas, os enfermeiros não apenas prestam cuidados de qualidade, mas também desempenham um papel fundamental na redução do tempo de permanência na UTI, permitindo que os pacientes retornem ao convívio familiar e social o mais rápido possível. Em última análise, o compromisso dos enfermeiros com a mobilização precoce e a fisioterapia não apenas responde às necessidades físicas dos pacientes, mas também reflete um compromisso mais amplo com o bem-estar holístico e a recuperação completa do indivíduo.(20)

Para tanto, para além dos aspectos físicos do cuidado, os enfermeiros na UTI têm a responsabilidade de oferecer apoio emocional aos pacientes e seus familiares. A hospitalização em uma UTI pode gerar grande estresse e ansiedade, tanto para o paciente quanto para seus entes queridos. É essencial que os enfermeiros estejam preparados para fornecer orientações claras, conforto e apoio aos pacientes, ao mesmo tempo em que se comunicam de forma eficaz com suas famílias, mantendo-as informadas sobre o estado de saúde do paciente.(21)

Dessa maneira, a abordagem holística é uma peça-chave para a excelência nos cuidados de enfermagem em uma UTI. Dessa forma, entender o paciente como um todo, considerando as dimensões físicas, emocionais e sociais, é essencial para proporcionar um cuidado mais humanizado e efetivo.(22)

DISCUSSÃO

Na prestação de cuidados diretos aos pacientes em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), a atuação dos profissionais de enfermagem desempenha um papel crucial na estimulação da recuperação e na preservação da estabilidade clínica. Os enfermeiros que trabalham nesse contexto encaram desafios singulares, que requerem competências especializadas e uma compreensão profunda das necessidades dos pacientes em estado crítico. Desde a constante monitorização dos sinais vitais até a gestão da administração de medicamentos e a oferta de suporte emocional, cada aspeto do cuidado direto na UTI é essencial para assegurar a máxima qualidade de vida possível aos pacientes mais vulneráveis. Esse parágrafo introdutório realça a relevância crucial dos cuidados de enfermagem na UTI e estabelece o alicerce para uma análise detalhada sobre os aspetos fundamentais deste campo especializado.(23-24)

Partido dessa primícia, a garantia da excelência dos cuidados de enfermagem na unidade de terapia intensiva (UTI) demanda um compromisso constante em capacitação e em desenvolvimento profissional dos enfermeiros. É vital que esses profissionais estejam sempre atualizados em relação às mais recentes práticas e avanços na área da saúde, de modo a oferecerem cuidados de alta qualidade aos pacientes sob seus cuidados.(24-25)

Para tanto, é fundamental que os enfermeiros participem regularmente de programas de treinamento e educação continuada, os quais podem abranger uma ampla gama de tópicos relevantes, desde técnicas de cuidados intensivos até avanços em tecnologia médica e gerenciamento de doenças específicas. Além disso, a participação em workshops e conferências especializadas oferece uma oportunidade valiosa para a troca de conhecimentos, networking com outros profissionais e aprendizado de melhores práticas adotadas em diferentes contextos de saúde.(20)

Ao investir no aprimoramento do conhecimento e das habilidades dos enfermeiros, não só se fortalece a qualidade dos cuidados prestados na UTI, mas também se promove uma cultura de aprendizado contínuo e inovação dentro da equipe de enfermagem. Essa abordagem proativa não apenas beneficia os pacientes, garantindo um cuidado mais seguro e eficaz, mas também contribui para a satisfação e o bem-estar dos próprios profissionais, que se sentem mais capacitados e confiantes em sua prática clínica.(26)

A carga de trabalho dos enfermeiros na unidade de terapia intensiva (UTI) é notoriamente desafiadora, frequentemente exigindo que eles enfrentem uma variedade de complexidades e pacientes críticos simultaneamente. A atmosfera imprevisível e intensiva da UTI pode acrescentar uma pressão adicional sobre os enfermeiros, que devem permanecer alertas e adaptáveis diante de situações que podem mudar rapidamente. Portanto, garantir uma equipe de tamanho adequado é crucial não apenas para garantir a qualidade dos cuidados oferecidos, mas também para promover a segurança tanto dos pacientes quanto dos próprios profissionais.(26-27)

Quando se trata de avaliar a carga de trabalho na UTI, é essencial considerar não apenas o número de pacientes, mas também a complexidade dos casos e as necessidades individuais de cada pessoa sob cuidados intensivos. Uma equipe sobrecarregada pode comprometer a capacidade de oferecer cuidados individualizados e atentos, aumentando, consequentemente, o risco de erros e incidentes adversos.(28)

Nesse contexto, é fundamental promover discussões sobre políticas de pessoal e estratégias de dimensionamento da equipe. Isso envolve não apenas a análise da quantidade, mas também a avaliação da qualificação e experiência dos enfermeiros. Iniciativas de incentivo à retenção de profissionais na UTI, como oportunidades de crescimento profissional, flexibilidade de horários e remuneração competitiva, podem contribuir significativamente para reduzir a rotatividade e manter uma equipe estável e bem treinada.(29)

Além disso, é crucial cultivar um ambiente de trabalho que valorize o bem-estar dos enfermeiros, oferecendo apoio emocional e recursos para lidar com o estresse e as pressões associadas ao ambiente da UTI. Ao investir no cuidado e no desenvolvimento profissional da equipe de enfermagem, é possível criar um ambiente de trabalho seguro e favorável, promovendo a entrega de cuidados de alta qualidade aos pacientes críticos na UTI.(30)

Na unidade de terapia intensiva (UTI), a comunicação entre os membros da equipe, incluindo enfermeiros, médicos, fisioterapeutas e outros profissionais de saúde, desempenha um papel crítico na prestação de cuidados eficazes e seguros aos pacientes. A colaboração interprofissional e a troca de informações são elementos-chave para evitar erros e promover a melhor assistência possível ao paciente.(31)

É crucial que a comunicação entre os membros da equipe seja clara, eficaz e bidirecional. Isso inclui não apenas transmitir informações relevantes de forma precisa e oportuna, mas também estar aberto a receber feedback e insights de outros membros da equipe. Uma comunicação aberta e transparente promove um entendimento comum dos planos de tratamento e das necessidades do paciente, garantindo uma abordagem coesa e coordenada ao cuidado. (32)

Além disso, o trabalho em equipe é fundamental para o funcionamento eficaz da UTI. Isso envolve não apenas a colaboração durante situações de emergência ou procedimentos críticos, mas também a construção de relacionamentos interpessoais sólidos e um ambiente de confiança e respeito mútuo. Uma cultura que valorize e promova a colaboração interprofissional incentiva a troca de ideias, o compartilhamento de melhores práticas e a resolução conjunta de problemas, resultando em cuidados mais holísticos e integrados para o paciente. (33)

Portanto, investir no desenvolvimento de habilidades de comunicação e no fortalecimento do trabalho em equipe é essencial para melhorar os resultados dos pacientes na UTI. Estratégias de treinamento interprofissional, simulações de equipe e sessões de feedback podem ajudar a aprimorar a colaboração e a comunicação entre os membros da equipe, resultando em uma prestação de cuidados mais eficaz e centrada no paciente. (26)

O cuidado prestado em uma unidade de terapia intensiva (UTI) transcende as meras questões físicas e técnicas, pois a saúde mental e emocional tanto do paciente quanto de seus familiares desempenha um papel significativo no processo de recuperação. Reconhecer e abordar esses aspectos é crucial para proporcionar um cuidado holístico e compassivo. (7)

A inclusão de profissionais de psicologia na equipe de cuidados intensivos é uma estratégia valiosa para oferecer suporte emocional adequado aos pacientes e suas famílias. Esses profissionais têm o conhecimento e a experiência necessários para lidar com questões emocionais complexas que podem surgir durante a internação na UTI, como o medo, a angústia e a incerteza em relação ao futuro. (21)

Além disso, os psicólogos podem desempenhar um papel essencial na promoção de estratégias de enfrentamento eficazes para lidar com o estresse e a ansiedade associados à hospitalização na UTI. Eles podem oferecer apoio individualizado, sessões de aconselhamento e intervenções psicoterapêuticas que ajudem os pacientes e suas famílias a enfrentarem os desafios emocionais da doença grave e do ambiente hospitalar.(34)

Ao integrar os serviços de psicologia na equipe multidisciplinar da UTI, os profissionais de saúde podem garantir que os aspectos psicológicos e emocionais do cuidado sejam abordados de maneira abrangente. Isso não apenas melhora o bem-estar geral do paciente e de seus familiares, mas também pode ter um impacto positivo na experiência de recuperação e na qualidade de vida após a alta hospitalar. Investir no suporte emocional e psicológico dos pacientes na UTI é, portanto, uma parte fundamental de proporcionar um cuidado verdadeiramente centrado no paciente e na família.(35)

A integração de avanços tecnológicos e inovações na unidade de terapia intensiva (UTI) desempenha um papel crucial na otimização dos cuidados de enfermagem, oferecendo benefícios significativos tanto para os pacientes quanto para os profissionais de saúde. A implementação de sistemas de monitoramento avançados, ventiladores mecânicos de última geração, registros eletrônicos de saúde e aplicativos de suporte à tomada de decisão representa apenas uma fração das tecnologias disponíveis que têm o potencial de aprimorar a segurança do paciente e a eficácia do trabalho da equipe de enfermagem.(36)

Essas ferramentas tecnológicas oferecem uma gama de vantagens, desde a capacidade de monitorar continuamente os sinais vitais dos pacientes até a automação de tarefas rotineiras, permitindo que os enfermeiros se concentrem mais no aspecto humano do cuidado. Por exemplo, sistemas de monitoramento avançados podem alertar os profissionais de saúde sobre quaisquer mudanças nos sinais vitais dos pacientes, permitindo intervenções rápidas e precisas. Da mesma forma, prontuários eletrônicos centralizam as informações do paciente, facilitando o acesso rápido e seguro a dados relevantes.(37)

A discussão e o investimento em tecnologias inovadoras são vitais para impulsionar o progresso e aprimorar continuamente a prática na UTI. Ao adotar e integrar essas ferramentas tecnológicas, os hospitais podem melhorar a eficiência dos cuidados, reduzir o risco de erros e complicações, e proporcionar uma experiência mais segura e confortável para os pacientes. Além disso, a utilização de tecnologia de ponta pode aumentar a satisfação e o engajamento dos profissionais de enfermagem, permitindo-lhes prestar cuidados de maior qualidade e focar em atividades de maior valor agregado. Assim, a busca por soluções tecnológicas inovadoras é um passo fundamental para impulsionar o avanço e a evolução contínua da UTI no cuidado aos pacientes críticos.(7-38)

CONCLUSÃO

Em suma, os cuidados de enfermagem em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) desempenham um papel essencial na garantia da recuperação e bem-estar dos pacientes em estado crítico. Neste contexto, as intervenções realizadas pelos profissionais de enfermagem devem ser baseadas em conhecimentos científicos, empatia e habilidades técnicas avançadas. Ao longo deste trabalho, discutimos a importância da monitorização rigorosa, o controle das infecções hospitalares, a prevenção de complicações associadas à imobilidade, a abordagem holística ao paciente e o papel fundamental da comunicação efetiva na UTI.

No que diz respeito à monitorização contínua, este aspecto é crucial para avaliar o estado hemodinâmico e a resposta do paciente ao tratamento. Como salientado, no decorrer da pesquisa, é necessário que os enfermeiros estejam aptos a interpretar dados complexos obtidos a partir de monitores e equipamentos de suporte vital, para que possam tomar decisões rápidas e assertivas. Em paralelo a todas essas intervenções, a comunicação efetiva é uma habilidade essencial para uma equipe de enfermagem bem-sucedida na UTI. A troca de informações entre os membros da equipe multidisciplinar e a comunicação clara com o paciente e seus familiares são aspectos essenciais para a qualidade do cuidado prestado.

Por fim, é fundamental enfatizar que a prática de enfermagem na UTI requer um constante aprimoramento das habilidades técnicas e uma abordagem humanizada, integrando os aspectos físicos, emocionais e sociais dos pacientes. Dessa forma, os enfermeiros conseguirão proporcionar cuidados de alta qualidade e contribuir para a recuperação efetiva e segura dos pacientes em estado crítico.

REFERÊNCIAS

  1. Da Silva LFM, Bandeira D, De Freitas R, Dos Santos VD, Dias CFC. A precaução de contato na prevenção e controle das infecções Relacionadas à Assistência à Saúde. Revista da Saúde da AJES; 2021; 7(13).
  2. QUEIROZ PA. Compreender como os profissionais de enfermagem experimentam o mundo da vida e reflexos nas boas práticas assistenciais em uma Unidade de Terapia Intensiva. [Dissertação de mestrado]. Universidade Federal do Ceará. Fortaleza; 2023.
  3. De Figueiredo BQ, Nogueira JF, Araújo APF, da Silva TM, GomesTerapia intensiva: um elo entre preparo técnico, físico e emocional. Amplla Editora; 2022.
  4. Moreira FTLS; Callou RCM; Albuquerque GA; Oliveira RM. Estratégias de comunicação efetiva no gerenciamento de comportamentos destrutivos e promoção da segurança do paciente. Revista Gaúcha de Enfermagem; 2019;40: e20180308.
  5. De Albuquerque Freire RM, Landeiro MJL, Martins MMFPS, Martins T, Peres HHC. Um olhar sobre a promoção da saúde e a prevenção de complicações: diferenças de contextos. Revista Latino-Americana de Enfermagem; 2016; 24:e2749.
  6. Araújo PR, Lima FET, Ferreira MKM, Oliveira SKP, Carvalho REFL, Almeida PC. Instrumento para avaliação da segurança na administração de medicamentos: construção e validação. Revista Brasileira de Enfermagem; 2019; 72:329-336.
  7. Pancieri, F. Humanização em tempos de crise sanitária: uma análise dos desafios enfrentados nas internações hospitalares por COVID-19. [Tese de Doutorado]; 2023.
  8. Ocaña-Fernández Y, Fuster-Guillén D. A revisão bibliográfica como metodologia de pesquisa. revtee [Internet]; 2021; 17(35).
  9. Ribeiro RTS, Dias DAS, Santos PHS. O papel do enfermeiro intensivista no atendimento ao paciente renal associado ao COVID-19: uma revisão bibliográfica. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação; 2023; 9(11): 370-386.
  10. Reisdorfer AP. Programa de educação permanente em saúde para a equipe de enfermagem da UTI adulto: cuidado ao paciente no pós-operatório de cirurgia cardíaca; 2016.
  11. Moreira ACS. A assistência intra-hospitalar na via verde do acidente vascular cerebral. [Tese de Doutorado]. Instituto Politecnico de Viseu (Portugal); 2021.
  12. Farias RC. A reestruturação dos serviços de saúde no contexto hospitalar e os desafios para o Serviço Social frente à crise sociossanitária e estrutural do capital. 2023.
  13. Vieira LB. Linha de cuidados para familiares e acompanhantes de pacientes com bactérias multirresistentes no contexto hospitalar: a percepção dos profissionais da saúde; 2018.
  14. Silva JA. Segurança do paciente sob a ótica da dimensão do cuidado de saúde. [Trabalho de Conclusão de Curso]; 2017.
  15. Sá PM. Fatores que influenciam a adesão às medidas de precaução padrão e de contato no cuidado à pacientes críticos: Revisão integrativa. Research, Society and Development; 2021; 10(4):e50710414278.
  16. Llapa-Rodríguez EO, Linhares SSM, Cunha JO, Neto DL, Oliveira JKA, Lima NRS. Segurança na troca de equipos e curativos para cateter vascular central: um estudo observacional. Texto & Contexto-Enfermagem; 2020; 29:e20190107.
  17. Barbosa TP, Oliveira GAA, Lopes MNA, Poletti NAA, Beccaria LM. Práticas assistenciais para segurança do paciente em unidade de terapia intensiva. Acta Paulista de Enfermagem; 2014; 27:243-248.
  18. Silveira NR, Nascimento ERP, Rosa LM, Jung W, Martins SR, Fontes MS. Cuidado paliativo e enfermeiros de terapia intensiva: sentimentos que ficam. Revista Brasileira de Enfermagem; 2016; 69:1074-1081.
  19. Aquim EE, Bernardo WM, Buzzini RF, Azeredo NSG, Cunha LS, Damasceno MCP, Deucher RAO, Duarte ACM, Librelato JT et al. Diretrizes brasileiras de mobilização precoce em unidade de terapia intensiva. Revista Brasileira de Terapia Intensiva; 2020; 31:434-443.
  20. Reis CT. Cultura de segurança em organizações de saúde. Segurança do Paciente: criando organizações de saúde seguras. Rio de Janeiro: EAD/ENSP; 2019; 77-109.
  21. Silva JMN. Unidade de Terapia Intensiva: estudo sobre as estratégias de acolhimento entre profissionais de enfermagem e os familiares; 2016.
  22. Franco HCP, Stigar R, Souza SJP, Burci LM. Papel da enfermagem na equipe de cuidados paliativos: a humanização no processo da morte e morrer. RGS; 2017; 17(2):48-61.
  23. Castelo EJMA. COVID19: perceção da gestão da mudança nos enfermeiros de uma unidade de cuidados intensivos em Angola. [Tese de Doutorado]; 2021.
  24. Queiroz PA. Compreender como os profissionais de enfermagem experimentam o mundo da vida e reflexos nas boas práticas assistenciais em uma Unidade de Terapia Intensiva; 2023.
  25. Ouchi JD, Lupo APR, Alves BO, Andrade RV, Fogaça MB. O papel do enfermeiro na unidade de terapia intensiva diante de novas tecnologias em saúde. Rev Saúde em Foco; 2018; 10:412-428.
  26. Façanha TRS. Percepções de profissionais de saúde em uma instituição hospitalar: um enfoque bioético sobre cultura de segurança do paciente; 2019.
  27. Smith JAB. O cuidado que não se deixa limitar: um olhar sobre as práticas profissionais em terapia intensiva neonatal. [Tese de Doutorado]; 2022.
  28. Roncalli AA. Ambiente de trabalho saudável na perspectiva da equipe de enfermagem no cenário hospitalar: o contexto da pandemia da COVID-19; 2022.
  29. Daminello, M. Práticas colaborativas interprofissionais: potências e desafios em uma unidade básica de saúde tradicional. [Tese de Doutorado]. Universidade de São Paulo; 2022.
  30. Mendes KM. Vivências de enfermagem no cuidado à pessoa idosa em Unidade de Terapia Intensiva no contexto da Covid-19; 2022.
  31. Araújo VAA. O papel da efetividade da transferência do conhecimento entre a personalidade do profissional de projetos e o sucesso do projeto: um artefato; 2023.
  32. Peduzzi M, Agreli HLF, Da Silva JAM, De Souza HS. Trabalho em equipe: uma revisita ao conceito e a seus desdobramentos no trabalho interprofissional. Trabalho, Educação e Saúde; 2020; 18 (Supl 1): e0024678.
  33. Schmidt B, Crepaldi MA, Bolze SDA, Neiva-Silva L, Demenech LM. Saúde mental e intervenções psicológicas diante da pandemia do novo coronavírus (COVID-19). Estudos de Psicologia (campinas); 2020; 37.
  34. Souza TP. Decisão de limitação de suporte terapêutico em pacientes oncológicos numa unidade de terapia intensiva adulta brasileira; 2018.
  35. Oliveira FMC. Qualidades essenciais da enfermeira para prestação de cuidados de conforto a crianças em ventilação mecânica invasiva. [Dissertação de Mestrado]; 2013.
  36. Pinheiro MA. O conceito de capital mental no campo da saúde mental no trabalho: uma análise crítica do discurso da organização mundial da saúde. [Tese de Doutorado]; 2018.
  37. Silva RC, Ferreira MA. Tecnologia no cuidado de enfermagem: uma análise a partir do marco conceitual da Enfermagem Fundamental. Revista Brasileira de Enfermagem; 2014; 67:111-1.